Pesquisa revela que 30 milhões de brasileiros convivem com faccionados ou milicianos diariamente
Cerca de um em cada cinco participantes da pesquisa reconhece a existência ilegal da segurança privada oferecida por policiais fora do horário oficial
Balanço Geral|Do R7
Um levantamento recente destaca que mais de 30 milhões de brasileiros residem ou interagem diariamente com membros de facções criminosas e milícias. A pesquisa foi conduzida pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e analisou dados em 130 cidades brasileiras.
As grandes capitais, como São Paulo e Rio de Janeiro, além da região Nordeste do país, apresentam os maiores índices dessa convivência forçada. As organizações criminosas têm se expandido para além das comunidades carentes e agora também estão presentes em bairros de classe média e alta.
O estudo revelou que 19% dos entrevistados com renda de até dois salários mínimos e 18% daqueles com rendimentos entre cinco a dez salários mínimos afirmam viver sob o domínio desses grupos. Além disso, cerca de um em cada cinco participantes da pesquisa reconhece a existência ilegal da segurança privada oferecida por policiais fora do horário oficial.
Esses grupos exercem controle social significativo nas áreas onde atuam através do tráfico de drogas e outras práticas ilegais como contrabando e venda clandestina de combustíveis. O impacto desse poder paralelo afeta diretamente o cotidiano dos moradores locais.
A presença crescente das facções nos centros urbanos desafia as autoridades pela sua capacidade organizacional sofisticada. Para combater esse avanço do crime organizado, é necessário investir em investigação policial avançada e tecnologias eficazes, visando desmantelar essas redes complexas desde suas bases financeiras até seus líderes operacionais.
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