Famílias equilibram segurança e autonomia para idosos com Alzheimer
O objetivo é proporcionar qualidade de vida sem transformar a casa em uma prisão
Fala Brasil|Do R7
O diagnóstico de Alzheimer traz desafios significativos para as famílias brasileiras. Segundo o Ministério da Saúde, a doença afeta cerca de 8,5% da população acima dos 60 anos no país. Casos como o de Dona Cássia e do professor aposentado Antônio Petraglia ilustram os riscos associados à perda progressiva das funções cognitivas.
Dona Cássia desapareceu por quatro dias após sair para ir ao mercado. Após ser encontrada, exames confirmaram o diagnóstico de Alzheimer. Já Antônio Petraglia, sumiu durante uma caminhada na Urca, Rio de Janeiro. Sua localização permanece desconhecida apesar das buscas realizadas pelos bombeiros.
A condição exige que medidas sejam tomadas para equilibrar a segurança e a autonomia dos pacientes. Especialistas recomendam precauções dentro do lar — como trancar portas e monitorar o uso do gás — enquanto incentivam atividades físicas e sociais fora dele. O objetivo é proporcionar qualidade de vida sem transformar a casa em uma prisão.
Famílias são fundamentais nesse processo ao oferecer proximidade e apoio constante. João Marcos, por exemplo, cuida atentamente da mãe: "Ela merece tudo pelo que fez por nós", afirma ele, destacando os esforços conjuntos entre familiares para assegurar o bem-estar à idosa.
Essas histórias evidenciam os desafios enfrentados pelas famílias afetadas pela doença e ressaltam a importância do carinho contínuo na busca por uma convivência segura e digna, apesar do avanço do Alzheimer.
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