Feminicídio no Brasil: a cada seis horas, uma mulher perde a vida devido à violência de gênero
Grande parte desses crimes ocorre dentro do ambiente familiar ou são perpetrados por ex-companheiros
Hoje em Dia|Do R7
Os números de feminicídio no Brasil são alarmantes: a cada seis horas, uma mulher perde a vida devido à violência de gênero. Grande parte desses crimes ocorre dentro do ambiente familiar ou são perpetrados por ex-companheiros inconformados com o término da relação. O caso recente de Emiliane ilustra essa tragédia; aos 28 anos, ela foi morta pelo ex-parceiro enquanto trabalhava em Pernambuco.
Emiliane havia terminado um relacionamento marcado por ameaças. Mesmo após afastar-se temporariamente do trabalho para evitar encontros indesejados com o ex-companheiro Flávio Coelho — que não aceitava o fim da relação — sua vida foi ceifada quando ele apareceu armado em seu local de trabalho.
O cenário nacional é preocupante: cerca de quatro mulheres são assassinadas diariamente vítimas dessa violência. Em muitos casos, os agressores utilizam o conhecimento sobre a rotina das vítimas para planejar ataques letais fora do lar.
Outros incidentes semelhantes reforçam esse padrão trágico. Márcia de Fátima foi esfaqueada até a morte pelo ex-marido enquanto trabalhava em um posto de saúde em Avaré (SP). Já Caroline de Oliveira sobreviveu após ser baleada na cabeça pelo antigo parceiro em uma tentativa frustrada de feminicídio em Taboão da Serra (SP).
Especialistas alertam para sinais importantes como separações recentes acompanhadas por comportamentos possessivos e ameaças anteriores envolvendo armas. É crucial que as vítimas busquem ajuda imediatamente ao perceberem tais riscos.
Medidas protetivas podem incluir desde ordens judiciais até monitoramento eletrônico dos agressores através de tornozeleiras eletrônicas. Aplicativos também oferecem suporte emergencial às mulheres sob ameaça iminente.
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