Logo R7.com
RecordPlus
Palco Record

Mariana Arroja lança ‘O Meu Nome é Ninguém’

Álbum nasce da poesia de Maria Manuel Cid e ganha cores brasileiras

Palco Record|Do R7

  • Google News

Mariana Arroja apresenta o álbum ‘O Meu Nome é Ninguém’, um projeto que parte da poesia de Maria Manuel Cid e se transforma em canções que cruzam portugalidade e influências brasileiras. A artista, que vive nos Estados Unidos desde o fim de 2023, prepara uma nova etapa de espectáculos no Brasil — com datas já confirmadas em Brasília e São Paulo — após a recepção calorosa do público internacional, que se reconheceu na presença da saudade.

Origem e conceito do projeto

O ponto de partida foi um livro de poemas oferecido por Vasco Cid, filho da poeta Maria Manuel Cid. A partir desses versos, Mariana Arroja compôs um repertório íntimo, preservando a musicalidade e a delicadeza das palavras. Mesmo sem ter conhecido a autora, a cantora descreve a experiência como uma “conexão muito bonita”, determinante para a identidade do disco. O título — ‘O Meu Nome é Ninguém’ — ecoa no refrão que sintetiza o tema central do trabalho: uma busca por identidade que abraça raízes e deslocamentos.

Multiculturalidade e sonoridade

Embora ancorado na portugalidade e na tradição do fado, o álbum ganhou cores brasileiras sob a produção de João Pita. Elementos de choro e bossa nova entrelaçam-se a melodias marcadas pela saudade lusitana, criando uma sonoridade híbrida. Essa mistura reflete a trajetória de Mariana Arroja, que vive fora de Portugal desde os 18 anos e assume a multiculturalidade como parte essencial do seu processo criativo. O resultado é um conjunto de canções que dialoga com diferentes públicos sem perder o acento autoral.

Recepção internacional e próximos passos

Nos Estados Unidos, o disco encontrou acolhimento imediato. Mesmo sem dominar o idioma, o público conectou-se às emoções das canções e relatou forte comoção após os shows — um indicador da força universal do repertório. Com esse impulso, o álbum foi lançado também naquele mercado. Agora, Mariana arroja inicia um novo ciclo no Brasil: agenda apresentações em Brasília e São Paulo e prepara outras datas, estendendo a circulação do projeto para além-fronteiras.

O lugar da cultura portuguesa

Para a artista, trazer a cultura portuguesa para o palco é uma forma de manter o fio que a liga às origens. “Temos que saber de onde somos para saber para onde vamos”, afirma Mariana Arroja, que se vê, ao mesmo tempo, como cidadã do mundo. Entre fado, bossa nova e memórias de quem atravessa oceanos, ‘O Meu Nome é Ninguém’ afirma-se como um trabalho de identidade: um mapa afetivo que leva a portugalidade a novos territórios sem abrir mão do diálogo com o Brasil.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.