Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Fim do melasma? Entenda a descoberta científica que uniu brasileiros, norte-americanos e israelenses

No Brasil, o problema atinge cerca de 35% das mulheres em período fértil e os tratamentos são paliativos

Fala Brasil|Do R7

Manchas na pele agora podem ser removidas com mais eficácia e sem reincidência (Reprodução/RECORD)

O Fala Brasil trouxe uma notícia boa para quem sofre do problema com melasma, uma condição de pele que consiste em manchas escuras no corpo, principalmente na região do rosto.

Por muito tempo, não existia um tratamento eficaz para a doença. Até que, após 17 anos de estudos, pesquisadores descobriram uma possível cura. As manchas do tipo são mais comuns em mulheres, inclusive famosas, que já chegaram a compartilhar a condição nas redes sociais.

Leia também

Geralmente, o melasma ocorre devido à produção excessiva do pigmento melanina em algumas pessoas. Mas, a causa tem diversos fatores, que podem estar relacionados à genética, hormônios e exposição solar. No Brasil, o problema atinge cerca de 35% das mulheres em período fértil e os tratamentos, que consistem em laser e cremes clareadores, são paliativos.

Na rua, o público falou sobre as medidas médicas atuais para as manchas. “Clareia, mas não desaparece”, revelou uma telespectadora. Outra garantiu: “Não melhora 100%”.

Publicidade

Durante muito tempo, o melasma foi um desafio para a ciência. Porém, uma pesquisa internacional, recentemente publicada em uma das maiores revistas de dermatologia do mundo, avisou que a condição tem cura.

A conclusão é de um grupo de cientistas de universidades de três países: Estados Unidos, Brasil e Israel. Há 17 anos, o estudo começou no Oriente Médio e ao longo dos anos ganhou a participação de médios norte-americanos e brasileiros.

Publicidade

Para colaborar de forma prática, 26 pacientes mulheres com a condição dermatológica participaram do projeto. Após a aplicação do peeling que prometia a crua, elas foram acompanhadas, em média, durante sete anos e, em 85% dos casos, o procedimento foi eficaz. Ou seja, 22 mulheres se livraram do melasma.

Líder da pesquisa no Brasil, o dermatologista Felipe Ribeiro conversou com a equipe do programa e revelou que o resultado foi alcançado pela aplicação do fenol no método conhecido como “peeling médico”. A substância já era utilizada para a renovação da pele em outros tratamentos e, agora, foi descoberta sua concentração ideal para a eliminação completa da doença.

Publicidade

“A pessoa não só cura [do problema], mas melhora qualidade de pele também”, afirmou o profissional. Além disso, explicou: “É preciso destruir a célula que causa o melasma e estimular uma célula nova a nascer na área”.

Uma das pacientes da pesquisa foi a analista financeira Célia Vieira. A condição começou a se manifestar no seu rosto aos 25 anos, e ela contou tudo sobre as tentativas falhas de cura. “Eu ficava feliz, mas logo o problema retornava”, desabafou.

Em junho de 20023, ela fez o tratamento atual e diz estar livre das manchas. As únicas exigências de cuidado atual são o uso do filtro solar e evitar a exposição aos raios ultra-violetas. “Super contente com o resultado, porque não voltou”, afirmou, sobre a participação no estudo.

A participação do Brasil na pesquisa foi de extrema importância. Isso porque o país tem a maior incidência de melasma do mundo, seguido da Índia.

Apesar de o problema ser de pele, acaba ocasionando consequências emocionais para os pacientes. O médico, falou, ainda, sobre a questão dos problemas de autoestima que acompanham a doença. “A pessoa acaba não tendo vida social por causa das manchas, então o impacto da cura é muito grande”, refletiu.

Contudo, para a maioria dos brasileiros, o valor ainda é elevado. O acompanhamento médico completo custa cerca de R$ 30 mil e, segundo o especialista, a indicação é bem criteriosa, além de ter contraindicações em alguns casos. “O paciente precisa estar muito bem de saúde”, contou Felipe.

Confira na íntegra:

Fique ligado no Fala Brasil para mais notícias como essa. O programa vai ao ar de segunda a sexta, às 8h40; e aos sábados, a partir das 7h35, na tela da RECORD.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.