'Desejo que apodreça na cadeia', diz avó de criança atropelada por homem embriagado
Condutor do veículo não era habilitado e pegou carro emprestado para dirigir
Balanço Geral|Do R7
O Balanço Geral apurou mais detalhes sobre o caso do garoto Ayron Felipe de Oliveira Barbosa, de 4 anos, que morreu após ser atropelado por um carro conduzido por um homem embriagado.
Durante a festa de família na casa dos avós, o menino brincava com outras crianças quando foi surpreendido pelo motorista.
Parentes o levaram para o hospital, mas ele não resistiu aos ferimentos graves do acidente. Segundo familiares, o motorista do veículo não teria visto o Ayron e o arrastou por cerca de cinco metros, o que ocasionou a morte.
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"Ele pegou o carro emprestado do amigo, não tinha carteira de motorista e estava embriagado", revelou o avô de Ayron, Marcos Vinicius.
O carro foi apreendido e no automóvel foram encontradas latas de cerveja, que teriam sido consumidas pelo condutor do carro.
Logo após o acidente, o autor do acidente fez o teste do bafômetro, que apresentou 0,88 mg de álcool por litro de sangue — a identificação da substância é constatada a partir de 0,05mg. Porém, o delegado que recebeu o caso, apesar de ter o resultado de embriaguez do motorista, considerou o acidente como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
No entanto, o delegado chefe Maurício de Oliveira, responsável pela 22ª subdivisão policial de Arapongas (PR), acredita que em homicídio doloso, e quer a prisão preventiva do homem.
A família de Ayron pede justiça pela morte do garoto. "Eu desejo que ele apodreça na cadeia. Meu neto não é obrigado a pagar por uma pessoa que sai no trânsito bêbado e com a intenção de matar", desabafa Rosimeire Ferreira, avó da criança.
O Balanço Geral vai ao ar de segunda a sexta, às 11h50; e aos sábados, às 13h, na RECORD.
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