Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Entrar
Balanço Geral
Publicidade

Mulher forja o próprio sequestro para extorquir R$ 10 mil do marido

Suposta vítima enviou mensagens ameaçadoras ao rapaz e até uma foto com as mãos amarradas; caso foi no Rio Grande do Sul

Balanço Geral|Do R7

  • ‌
Polícia descobre falso sequestro no Rio Grande do Sul após desmascarar suposta vítima
Polícia descobre falso sequestro no Rio Grande do Sul após desmascarar suposta vítima Reprodução/RECORD

O Balanço Geral acompanhou o caso de um falso sequestro em Viamão, no Rio Grande do Sul. Desesperado, um homem procurou a polícia alegando que sua esposa estaria em um cativeiro e os criminosos exigiam R$ 10 mil pelo resgate. No entanto, a mulher havia forjado a situação para extorquir a família e pagar dívidas com agiotas. 

Após a ligação do homem, as autoridades iniciaram uma operação para salvar a vida da possível vítima. Quando rastrearam o número do celular dela, se surpreenderam ao descobrir que a mulher estava na residência de uma amiga do casal, que se tornou a principal suspeita. 

O suposto sequestrador enviou mensagens ao rapaz e, além de pedir dinheiro, ameaçou a vida da esposa e da família dele, e afirmou que ele estava sendo observado e que não deveria envolver outras pessoas: "Quero R$ 10 mil para deixar ela viva. Um passo em falso e mato todo mundo. Tem gente de olho em vocês". 

Leia também

Em determinado momento, o homem chegou a receber uma foto onde a mulher aparece com as mãos amarradas. Só depois dessa imagem, ele entrou em contato com as autoridades e, graças às investigações, descobriu que tudo não se passava de um golpe. 

Publicidade

Segundo a delegada Jeiselaure Rocha, a mulher teria feito pagamentos para tais agiotas desde janeiro deste ano por estar, em tese, devendo e sendo ameaçada. Porém, mesmo com eventuais pagamentos, essa dívida nunca acabava. Já o marido enganado contou à polícia que já havia feito alguns pagamentos recentes para contas diferentes, na tentativa de quitar a dívida da esposa. 

"Estavam forjando o sequestro para extorquir a família", disparou a profissional da Justiça.

Publicidade

A mulher que supostamente teria sido sequestrada e a amiga dela, que ajudou na execução do plano, foram presas. 

Confira na íntegra:

Fique ligado no Balanço Geral para mais casos como esse. O programa vai ao ar de segunda a sexta, às 11h50; e aos sábados, às 13h, na RECORD.

Publicidade
Em uma das praias mais famosas e frequentadas do mundo, bandidos fazem frequentes arrastões para roubar turistas e moradores locais. Em Copacabana, no Rio de Janeiro, a "gangue do soco na cara" ataca pedestres com golpes de luta. Revoltados, os residentes da região estão se uniram para fazer justiça com as próprias mãos, revidando as agressões. Diante disso, o Balanço Geral conversou com vítimas e mostrou como os justiceiros se organizam para a defesa pessoal; saiba mais 
Seja o roubo de lojas, o assalto de carros na rua ou a abordagem de pedestres nas calçadas, a criminalidade na Cidade Maravilhosa nunca foi novidade. Porém, segundo os próprios moradores, está cada vez pior. Mesmo com as forças policiais, muitos civis não se sentem seguros o suficiente na maior parte da cidade. Isso, principalmente, devido aos métodos "inovadores" que os criminosos utilizam para conseguir o que querem. Nesse caso, a violência física é o mais apavora
A "gangue do soco na cara" não tem limites e, a qualquer hora do dia, a ação é impiedosa. Ao ver uma mulher em perigo, cercada por um grupo de assaltantes, um idoso de 67 anos resolveu agir para defendê-la, mas acabou pagando caro por isso. Ao intervir, ele virou o alvo dos bandidos e, além de receber socos na região da cabeça, ficou inconsciente e teve seus pertences levados pelos agressores
Marcelo Benchimol, o idoso que sofreu o principal ataque nesse dia, deu detalhes da experiência traumática. Ele contou que, no calor do momento, não pensou nas consequências, apenas em ajudar a jovem em perigo. A partir de então, se viu cercado por inúmeros homens, que o deixaram desacordado na calçada. O circuito de segurança da rua gravou tudo e, ao assistir às filmagens do ocorrido, a esposa da vítima disparou: "Cena de covardia". 
A mulher atacada antes é Natália Silva que, até então, nem conhecia Marcelo. A personal trainer revelou que quando as pessoas ao seu redor perceberam que ela estava sendo cercada pelos criminosos, ninguém reagiu, apenas o idoso. "Valentia e coragem", disse ela em relação à atitude do homem que a salvou. 
Indignados com o nível de violência na região, alguns moradores e comerciantes têm se reunido em grupos nas redes sociais para revidar, e se autointitulam "justiceiros". O Balanço Geral trouxe o caso em primeira mão e mostrou quando a Polícia Civil intimou para depoimento os homens que estariam convocando essas ações. "Não dá mais", afirmou um dos líderes. 
Recentemente, um dos homens ouvidos pela polícia, apontado como justiceiro de Copacabana, publicou um novo vídeo na web. William é lutador de artes marciais e foi notificado pelas autoridades ao incentivar, diretamente, que os moradores locais agissem por conta própria contra a violência. Ele garantiu que, na balança onde estão vítimas e criminosos, um dos lados vai levar a pior e deu dicas de como garantir a segurança, mas do seu jeito. "Não vamos esmorecer", disparou. 
Victor Santos, Secretário Estadual de Segurança Pública, por sua vez, reprovou a atitude do justiceiro e, afirmou, ainda, que isso também se enquadra como crime. "Isso não pode ser uma chama motivadora para criar grupos que acham que podem fazer justiça com as próprias mãos", explicou, em relação ao sentimento de revolta causado pelos assaltos violentos. Disse, também, que isso é dever do Estado. 
Roubos e arrastões já são marca registrada do Rio de Janeiro e continuam a todo o vapor. Mesmo assim, alguns moradores se recusam a desistir de Copacabana. "Vou continuar como sempre, apenas procurar estar mais alerta", alegou Marcelo, após a agressão sofrida. "Eu ainda penso que existem mais pessoas boas do que ruim", refletiu Natália, sobre as suas esperanças na praia.  Fique ligado no Balanço Geral para mais casos como esse. O programa vai ao ar de segunda a sexta, às 11h50; e aos sábados, às 13h, na RECORD.

1 / 9

Em uma das praias mais famosas e frequentadas do mundo, bandidos fazem frequentes arrastões para roubar turistas e moradores locais. Em Copacabana, no Rio de Janeiro, a "gangue do soco na cara" ataca pedestres com golpes de luta. Revoltados, os residentes da região estão se uniram para fazer justiça com as próprias mãos, revidando as agressões. Diante disso, o Balanço Geral conversou com vítimas e mostrou como os justiceiros se organizam para a defesa pessoal; saiba mais 
Seja o roubo de lojas, o assalto de carros na rua ou a abordagem de pedestres nas calçadas, a criminalidade na Cidade Maravilhosa nunca foi novidade. Porém, segundo os próprios moradores, está cada vez pior. Mesmo com as forças policiais, muitos civis não se sentem seguros o suficiente na maior parte da cidade. Isso, principalmente, devido aos métodos "inovadores" que os criminosos utilizam para conseguir o que querem. Nesse caso, a violência física é o mais apavora
A "gangue do soco na cara" não tem limites e, a qualquer hora do dia, a ação é impiedosa. Ao ver uma mulher em perigo, cercada por um grupo de assaltantes, um idoso de 67 anos resolveu agir para defendê-la, mas acabou pagando caro por isso. Ao intervir, ele virou o alvo dos bandidos e, além de receber socos na região da cabeça, ficou inconsciente e teve seus pertences levados pelos agressores
Marcelo Benchimol, o idoso que sofreu o principal ataque nesse dia, deu detalhes da experiência traumática. Ele contou que, no calor do momento, não pensou nas consequências, apenas em ajudar a jovem em perigo. A partir de então, se viu cercado por inúmeros homens, que o deixaram desacordado na calçada. O circuito de segurança da rua gravou tudo e, ao assistir às filmagens do ocorrido, a esposa da vítima disparou: "Cena de covardia". 
A mulher atacada antes é Natália Silva que, até então, nem conhecia Marcelo. A personal trainer revelou que quando as pessoas ao seu redor perceberam que ela estava sendo cercada pelos criminosos, ninguém reagiu, apenas o idoso. "Valentia e coragem", disse ela em relação à atitude do homem que a salvou. 
Indignados com o nível de violência na região, alguns moradores e comerciantes têm se reunido em grupos nas redes sociais para revidar, e se autointitulam "justiceiros". O Balanço Geral trouxe o caso em primeira mão e mostrou quando a Polícia Civil intimou para depoimento os homens que estariam convocando essas ações. "Não dá mais", afirmou um dos líderes. 
Recentemente, um dos homens ouvidos pela polícia, apontado como justiceiro de Copacabana, publicou um novo vídeo na web. William é lutador de artes marciais e foi notificado pelas autoridades ao incentivar, diretamente, que os moradores locais agissem por conta própria contra a violência. Ele garantiu que, na balança onde estão vítimas e criminosos, um dos lados vai levar a pior e deu dicas de como garantir a segurança, mas do seu jeito. "Não vamos esmorecer", disparou. 
Victor Santos, Secretário Estadual de Segurança Pública, por sua vez, reprovou a atitude do justiceiro e, afirmou, ainda, que isso também se enquadra como crime. "Isso não pode ser uma chama motivadora para criar grupos que acham que podem fazer justiça com as próprias mãos", explicou, em relação ao sentimento de revolta causado pelos assaltos violentos. Disse, também, que isso é dever do Estado. 
Roubos e arrastões já são marca registrada do Rio de Janeiro e continuam a todo o vapor. Mesmo assim, alguns moradores se recusam a desistir de Copacabana. "Vou continuar como sempre, apenas procurar estar mais alerta", alegou Marcelo, após a agressão sofrida. "Eu ainda penso que existem mais pessoas boas do que ruim", refletiu Natália, sobre as suas esperanças na praia.  Fique ligado no Balanço Geral para mais casos como esse. O programa vai ao ar de segunda a sexta, às 11h50; e aos sábados, às 13h, na RECORD.

Em uma das praias mais famosas e frequentadas do mundo, bandidos fazem frequentes arrastões para roubar turistas e moradores locais. Em Copacabana, no Rio de Janeiro, a "gangue do soco na cara" ataca pedestres com golpes de luta. Revoltados, os residen...

Em uma das praias mais famosas e frequentadas do mundo, bandidos fazem frequentes arrastões para roubar turistas e moradores locais. Em Copacabana, no Rio de Janeiro, a "gangue do soco na cara" ataca pedestres com golpes de luta. Revoltados, os residentes da região estão se uniram para fazer justiça com as próprias mãos, revidando as agressões. Diante disso, o Balanço Geral conversou com vítimas e mostrou como os justiceiros se organizam para a defesa pessoal; saiba mais 

  • record
  • balanço geral
  • sequestro forjado
  • agiotas
  • dívidas

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.