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"Não estou dormindo", conta pai de motorista de aplicativo desaparecido

Último contato do homem foi uma mensagem em um grupo de amigos dizendo que buscaria sua filha na casa da ex; entenda

Balanço Geral|Do R7

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Gileande Santos, de 37 anos, desaparece misteriosamente em São Paulo
Gileande Santos, de 37 anos, desaparece misteriosamente em São Paulo Reprodução/RECORD

O Balanço Geral apurou mais detalhes sobre o desaparecimento do motorista de aplicativo Gileande Santos, de 37 anos, em São Paulo.

Em seu último contato em um grupo de colegas, ele avisou que havia parado o serviço naquele dia e buscaria sua filha, mas desapareceu misteriosamente logo em seguida.

Amilton Nogueira, amigo de Gileande, comentou que, após algumas horas, os amigos começaram a perguntar no próprio grupo de mensagens onde estava o "Binho", como é chamado. 

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"De repente ele sumiu. Tentaram ligar para ele e já não conseguiram mais", comentou Amilton. 

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No dia em que desapareceu, Gileande tinha um roteiro já programado. Ele iria buscar sua filha, de 10 anos, na casa da ex-companheira, e levaria a garota para se despedir do outro filho dele, de 9 anos, que se mudaria naquele dia para Minas Gerais. Porém, o homem sequer chegou na casa da sua ex.

De acordo com o rastreio feito pela seguradora, o carro foi localizado na Freguesia do Ó, que segundo moradores, é uma região onde o abandono de automóveis é comum. 

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Um amigo de Binho, que mora fora do Brasil, ao saber de seu sumiço, rastreou o celular do rapaz, que mostrou a localização na comunidade Jardim Paraná, no bairro Cachoeirinha, zona norte de São Paulo, perto da casa da sua ex-companheira. 

"Não estou dormindo. Vem um pesadelo, te dá um susto e o sono vai embora", contou Geraldo Vieira, pai de Gileande.

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O Balanço Geral vai ao ar de segunda a sexta, às 11h50; e aos sábados, às 13h, na RECORD.

VEJA TAMBÉM: "Eles riem e se divertem, eu não", diz Paulo Pavesi sobre suspeitos pela morte do seu filho

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Desde o ano 2000, Paulo Pavesi investiga a morte do filho, Paulinho, de 10 anos, que chegou vivo ao hospital após um acidente no prédio onde morava. O caso ficou conhecido como a "máfia dos transplantes" e o Domingo Espetacular viajou até a Itália para conversar com o pai da vítima, que deixou o país após se sentir ameaçado; confira os detalhes
O caso começou após Paulinho Pavesi cair do mezanino do seu prédio, em Poços de Caldas (MG). O garoto foi levado a um hospital que ficava a poucos metros da sua residência ainda consciente. Segundo o Ministério Público, sua chegada ao pronto-socorro marcava uma série de situações para forjar uma morte encefálica, que acontece quando o cérebro para de funcionar, mas os órgãos continuam ativos, permitindo a retirada para doação
No primeiro exame realizado pelo hospital, foi constatado que ainda havia atividade cerebral. O juiz Narciso Alvarenga contou que a arteriografia, procedimento feito no garoto, indicou que teria circulação sanguínea no cérebro. Então, Paulinho foi transferido para outro local, que era referência em transplante no sul de Minas, a Santa Casa de Poços de Caldas, para fazer um segundo exame
Paulo Pavesi, pai do menino, acusa os médicos de fraudarem o segundo exame para convencer a família a doar os órgãos. O homem contou que os médicos só fizeram o laudo do procedimento por causa da auditoria. "As imagens nunca apareceram", contou.  
Porém, Paulo começou a desconfiar do que poderia ter acontecido com seu filho, somente após a sua morte, e com a cobrança dos serviços do hospital. Segundo o pai da vítima, o valor era abusivo. O homem teria sido cobrado do transplante de órgãos, o que é contra as normas do SUS, que isenta a família do paciente com os custos das doações
"Mandei confeccionar três placas para os assassinos do meu filho. Fui entregar pessoalmente e agradecer", relatou Paulo Pavesi, sobre sua atitude antes de desconfiar dos médicos. O homem ainda contou que se sentiu atordoado no momento, por imaginar que os profissionais tivessem feito o melhor deles
Álvaro Inhaez, José Luiz Gomes e José Luiz Bonfitto e outros três médicos foram condenados, mas aguardam decisões e recursos judiciais em liberdade. Além disso, a investigação pela morte de Paulinho colocou sob investigação outros sete casos
Paulo Pavesi, que precisou deixar o país por se sentir perseguido, não escondeu sua indignação. "Eles estão vivos, estão trabalhando, viajam com a família, eles passam as férias, riem, se divertem, e eu não", desabafou.  O Domingo Espetacular vai ao ar todos os finais de semana, às 19h45, na tela da RECORD.

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Desde o ano 2000, Paulo Pavesi investiga a morte do filho, Paulinho, de 10 anos, que chegou vivo ao hospital após um acidente no prédio onde morava. O caso ficou conhecido como a "máfia dos transplantes" e o Domingo Espetacular viajou até a Itália para conversar com o pai da vítima, que deixou o país após se sentir ameaçado; confira os detalhes
O caso começou após Paulinho Pavesi cair do mezanino do seu prédio, em Poços de Caldas (MG). O garoto foi levado a um hospital que ficava a poucos metros da sua residência ainda consciente. Segundo o Ministério Público, sua chegada ao pronto-socorro marcava uma série de situações para forjar uma morte encefálica, que acontece quando o cérebro para de funcionar, mas os órgãos continuam ativos, permitindo a retirada para doação
No primeiro exame realizado pelo hospital, foi constatado que ainda havia atividade cerebral. O juiz Narciso Alvarenga contou que a arteriografia, procedimento feito no garoto, indicou que teria circulação sanguínea no cérebro. Então, Paulinho foi transferido para outro local, que era referência em transplante no sul de Minas, a Santa Casa de Poços de Caldas, para fazer um segundo exame
Paulo Pavesi, pai do menino, acusa os médicos de fraudarem o segundo exame para convencer a família a doar os órgãos. O homem contou que os médicos só fizeram o laudo do procedimento por causa da auditoria. "As imagens nunca apareceram", contou.  
Porém, Paulo começou a desconfiar do que poderia ter acontecido com seu filho, somente após a sua morte, e com a cobrança dos serviços do hospital. Segundo o pai da vítima, o valor era abusivo. O homem teria sido cobrado do transplante de órgãos, o que é contra as normas do SUS, que isenta a família do paciente com os custos das doações
"Mandei confeccionar três placas para os assassinos do meu filho. Fui entregar pessoalmente e agradecer", relatou Paulo Pavesi, sobre sua atitude antes de desconfiar dos médicos. O homem ainda contou que se sentiu atordoado no momento, por imaginar que os profissionais tivessem feito o melhor deles
Álvaro Inhaez, José Luiz Gomes e José Luiz Bonfitto e outros três médicos foram condenados, mas aguardam decisões e recursos judiciais em liberdade. Além disso, a investigação pela morte de Paulinho colocou sob investigação outros sete casos
Paulo Pavesi, que precisou deixar o país por se sentir perseguido, não escondeu sua indignação. "Eles estão vivos, estão trabalhando, viajam com a família, eles passam as férias, riem, se divertem, e eu não", desabafou.  O Domingo Espetacular vai ao ar todos os finais de semana, às 19h45, na tela da RECORD.

Desde o ano 2000, Paulo Pavesi investiga a morte do filho, Paulinho, de 10 anos, que chegou vivo ao hospital após um acidente no prédio onde morava. O caso ficou conhecido como a "máfia dos transplantes" e o Domingo Espetacular viajou até a Itália para...

Desde o ano 2000, Paulo Pavesi investiga a morte do filho, Paulinho, de 10 anos, que chegou vivo ao hospital após um acidente no prédio onde morava. O caso ficou conhecido como a "máfia dos transplantes" e o Domingo Espetacular viajou até a Itália para conversar com o pai da vítima, que deixou o país após se sentir ameaçado; confira os detalhes

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