Amante mata marido envenenado para ganhar a pensão da sua esposa falecida
Segundo a perita, o idoso, de 62 anos, foi intoxicado com uma substância não identificável; entenda o caso
Cidade Alerta|Do R7
O Cidade Alerta acompanha um caso cheio de mistérios e segundas intenções. Na cidade de Vitória (ES), Antônio, de 62 anos, passou mal subitamente e, ao ser socorrido, não resistiu e morreu. Sua filha foi quem o levou para o hospital, e procurou a polícia por suspeitar o que teria acontecido com seu pai.
De início, a suspeita dos médicos era dengue. Porém, segundo o delegado do caso, no momento da liberação do corpo do homem no DHPP, a filha dele alegou que o pai poderia ter sido assassinado. A partir daí o processo de investigações começou.
Depois, foi descoberto que o Serviço de Verificação de Óbito estadual havia indicado uma morte por intoxicação exógena, ou seja, envenenamento. Logo em seguida, as autoridades identificaram que a então companheira da vítima estava, naquele momento, tentando sair do estado.
Durante as investigações, a polícia também descobriu que Antônio mantinha um relacionamento extraconjugal com a suspeita há bastante tempo. No final do ano passado, com o falecimento da esposa, a amante assumiu as finanças e passou a tomar conta da vida do homem de forma geral.
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Porém, as autoridades revelaram que o relacionamento secundário não era harmonioso, e a mulher chegava até mesmo a agredir o idoso. Além disso, foi descoberto que a mulher havia feito uma procuração para o seu próprio nome, para que ela se tornasse beneficiária da pensão por morte que Antônio recebia da falecida esposa.
Graças a essa assinatura suspeita, e a todo o histórico de violências, a polícia entendeu que ela poderia ter cometido o crime e efetuou a prisão em flagrante da mulher. A suspeita ficou atrás das grades, mas de forma preventiva, como deferiu o poder judiciário.
Na casa do idoso falecido, foram recolhidos diversos recipientes. Agora, a perícia vai comparar o conteúdo apreendido com o material biológico da vítima. De acordo com a profissional responsável, garrafas encontradas no local continham líquidos com substâncias não identificáveis.
Em depoimento oficial, a suspeita negou qualquer envolvimento com o crime. Porém, o laudo da biópsia ainda é aguardado e ainda não tem prazo para ser concluído.
Confira na íntegra:
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