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Encontro do Grupo ND debate o "Jornalismo do Futuro"

Grupo ND está antenado às tendências e ferramentas para o futuro da comunicação.

NDTV Santa Catarina|Record TV Emissoras


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Dois dias de imersão em palestras e debates sobre o "Jornalismo do Futuro”, esse foi o tema do encontro de Jornalismo do Grupo ND, realizado no final de semana, no Resort Costão do Santinho, em Florianópolis, e que reuniu, de forma híbrida, 338 profissionais de todas as plataformas e de todas as praças onde o Grupo atua.

Como refletiu o professor de jornalismo e colunista do “Estadão”, Carlos Alberto di Franco, o evento mostrou o dinamismo dos profissionais do Grupo ND. “O que eu vivi nesses dias foi algo sensacional, eu conheço muitos grupos de comunicação em todo o Brasil e vocês (ND) são de longe o mais antenado, mais moderno, com uma vibração mais intensa. Essa moçada, com ajuda de alguns poucos cabelos brancos, vai fazer desse grupo um case na história do jornalismo brasileiro”.

Foram mais de 10 horas de palestras, aprendizado e integração no evento, além do debate de novos e velhos conceitos da profissão, e a discussão de ferramentas, tendências e dicas compartilhadas por profissionais que são referências na área.

Para o presidente do Grupo ND, Marcello Corrêa Petrelli, o evento do fim de semana foi transformador e disruptivo, a tal ponto que a empresa poderá alçar voos ainda maiores. “Saio enxergando o grupo de profissionais que nós temos num nível muito mais elevado, muito mais otimista, motivado e capacitado, não só por esse evento, mas por causa do que eles são, como cidadãos e como profissionais. Saio enxergando que podemos ir muito mais longe e, principalmente, fazendo as pessoas da empresa terem mais oportunidades e tendo a disposição de ouvir mais as novas ideias, meios e formas de fazer as coisas. A empresa vai dar um salto enorme nos próximos anos por conta deste encontro e daquilo que ouvimos, enxergamos e aprendemos”.

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O Diretor de Conteúdo do Grupo ND, Luís Meneghim destacou que o encontro permitirá que o grupo invista ainda mais na capacitação profissional da área de jornalismo. “Muito do que foi discutido e debatido no encontro servirá de parâmetro para ações que vamos trazer para o nosso dia a dia, por exemplo, contratar profissionais que estejam desenvolvendo tarefas nessas áreas da tecnologia e da inovação para que venham treinar nossas equipes e participem do dia a dia da nossa redação”.

O consultor em jornalismo multiplataforma, Eduardo Matos, salientou a organização do evento. “Não houve erro, é impressionante” e reiterou a relevância do Grupo ND e sua preocupação em pensar no futuro. “Que grupo que visa o futuro e não é porque o tema do encontro era esse, mas sim por ser atual e pensar pra frente”.

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Organizadora do encontro, a jornalista Vanessa da Rocha se dedicou durante um mês para a formulação do evento. “Concebemos o evento para que fosse transformador. Além da parte de qualificação, trabalhamos a parte de valorização do produtor de conteúdo e conseguimos cumprir a missão de valorizar todas as plataformas e todas as funções. Falamos de jornalismo do futuro, mas não falamos só de jornalistas, falamos de produtores de conteúdo. Isso foi muito bacana, também, a integração que conseguimos promover”.

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Palestras com grandes nomes motivaram os jornalistas

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O Vice-presidente de jornalismo da Record TV, Antonio Guerreiro convidou os produtores de conteúdo do Grupo ND a “saírem da caixa” e pararem de repetir somente as fórmulas que vêm dando certo. Para ele, tanto a emissora nacional quanto o grupo local têm uma fórmula de fazer jornalismo que deu muito certo, mas é fundamental não se acomodar.

O Professor e colunista de jornal, Carlos Alberto Di Franco ressaltou a importância do relacionamento com o público. Na visão dele, é preciso superar o jornalismo focado em narrativas, na militância e investir com força no jornalismo factual. “O público não quer contrabando opinativo na informação, quer que sejamos capazes de mostrar a vida e contar boas histórias”.

O Consultor em jornalismo multiplataforma, Eduardo Matos frisou que o jornalista hoje precisa dominar todas as plataformas. “O jornalista completo precisa saber fazer TV, rádio, escrever matéria para site, se comunicar bem nas redes sociais, fazer foto, vídeo, editar vídeo e pensar em conteúdos especiais. Isso é fundamental, porque mantém vivo o jornalismo”.

Mariana Godoy, apresentadora da Record TV, refletiu sobre a modernidade líquida, embasada no filósofo Zygmunt Bauman e questionada se o jornalismo tem futuro, enfatizou: “Claro! Como todos os outros produtos, numa embalagem diferente e, talvez, a mudança da embalagem afete o que está dentro”. E destaca que “o jornalismo sempre vai precisar de credibilidade, honestidade, busca por justiça, verdade, equilíbrio e, principalmente, nos dias de hoje, muito respeito”.

Jornalista e doutora em comunicação, Ana Brambilla respondeu o que a pandemia legou ao jornalismo. Na opinião dela, num primeiro momento, aumento de audiência, depois, fuga. “As pessoas procuravam informação crível, porque havia muita informação, mas muito medo. Meio que trouxe de volta à cabeça da população a ideia de que veículos de jornalismo profissional são espaços de credibilidade”.

O doutor em Jornalismo, escritor e pesquisador sobre o futuro da comunicação Marcelo Barcelos falou sobre inteligência artificial. “O Chat GPT não busca dados do dia, da semana. Está trabalhando com uma base que é antiga. Por si só, isso faz com que o jornalismo, que lida com a verdade e com a atualidade, se mantenha no seu lugar de protagonismo”.

Segundo o pesquisador, para tarefas corriqueiras, simples, cansativas e repetitivas, o Chat GPT é excelente, mas em termos de autoria e estilo, marcas importantes do texto jornalístico, não.

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