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“João Titino é um personagem atípico na política atual”, diz Milhem Cortaz sobre Plano Alto

Ator fala sobre grande responsabilidade de interpretar um deputado federal honesto

Plano Alto|Jéssica Montes, do R7, no Rio

Ator viverá o deputado federal João Titino na minissérie Plano Alto
Ator viverá o deputado federal João Titino na minissérie Plano Alto Ator viverá o deputado federal João Titino na minissérie Plano Alto

Do cinema à televisão, Milhem Cortaz é sucesso. O ator, que esbanja talento independente do trabalho que se proponha a fazer, viverá o deputado federal João Titino na minissérie Plano Alto, que terá como tema principal a política brasileira. Em entrevista ao R7, o ator conta que seu personagem é uma figura atípica dentro do governo atual.

─ Ele é super conceituado, ex-cara pintada e palanquista. Honesto, Titino entra para a política porque acredita, realmente, que poder mudar o cenário em que vive. Filho do governador do Rio, Guido Flores (Gracindo Junior), ele se enfia neste meio e acaba se sujando, o que não traz consequências tão boas para sua índole. Apesar de tudo, é um personagem atípico na nossa polícia, que busca uma melhoria no país.

A minissérie estreia no dia 30 de setembro, um pouco antes das eleições. Para Milhem, trata-se de uma responsabilidade gigantesca interpretar um personagem deste nível, em ano de votação.

─ O momento é propício para falar sobre o assunto e vai, sim, gerar reflexão. É algo que está muito próximo de nós e latente nas pessoas. A série é uma tremenda sacada da Record escrita por Marcílio Moraes, um mestre das palavras, e está muito bem estruturada. A discussão é atual e vem para chacoalhar. Os capítulos englobam protesto, CPI, corrupção e sujeira nos bastidores da política. Os ideais do povo estão bem centrados no João, então para mim é uma responsabilidade e presente enormes.

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A população almeja mudanças, mas com tantos problemas no país é até difícil saber por onde começar a reivindicar os direitos dos cidadãos. O ator faz uma análise sobre este cenário brasileiro, no que diz respeito à relação entre povo e seus políticos.

─ Acho difícil modificar a atual conjuntura, porque os problemas vêm de governo a governo. O antigo passa para o novo, que, consequentemente, entrega para o próximo. Estamos falando de um mecanismo vicioso. Se tentarmos resolver tudo de uma vez, será impossível, já que o sistema é muito maior e mais forte do que nós, além de perigoso. Talvez, se todos nós trabalharmos o micro para atingir o macro, dê certo.

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Milhem Cortaz conta que participou de protestos em São Paulo, mas se sentiu “ridículo” no meio de uma multidão que nem sabia o motivo de estar no local.

─ Sou a favor e acredito em manifestações, desde que os envolvidos tenham um embasamento político. Estive em alguns e me senti péssimo, porque as pessoas namoravam e vendiam CDs. Outras pediam para tirar foto comigo e, no geral, parecia uma festa. Quebrar coisas também não adianta nada. Precisamos agir de forma inteligente e o momento é ideal para amadurecer política na cabeça das pessoas.

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