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Balanço Geral RJ

Deputado estadual Thiago Rangel é alvo de operação da Polícia Federal no RJ

Ele é investigado por organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e ativa, além de fraude em licitações

Balanço Geral RJ|Do R7

O deputado estadual do Rio de Janeiro Thiago Rangel (MDB) foi alvo de uma operação da Polícia Federal, na manhã desta segunda-feira (14). Ele é investigado por organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e ativa, além de fraude em licitações.


Ao todo, os agentes cumpriram 14 mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao parlamentar nos municípios de Campos dos Goytacazes, São João da Barra, Itaguaí, Cabo Frio e na capital fluminense. Em Campos, os policiais estiveram no setor de licitações da prefeitura da cidade e na Câmara de Vereadores.


As investigações revelaram um esquema de contratações diretas, com a dispensa de licitação, de empresas ligadas ao deputado ou emprestadas a ele. Os valores desviados seriam lavados em uma rede de postos de combustíveis.


Os crimes teriam acontecido em 2021, e as investigações começaram depois que um assessor de Rangel foi preso em flagrante por corrupção eleitoral, em setembro de 2022.


Aumento de patrimônio em 780%


Em 2014, o parlamentar trabalhava como motorista e tinha um salário de R$ 1.000. Em 2020, quando foi candidato a vereador de Campos dos Goytacazes, ele declarou um patrimônio de R$ 224 mil.


Já em 2022, quando concorreu à Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), o patrimônio declarado chegou a quase R$ 2 milhões, o que representa um aumento de 780% num período de dois anos. Segundo a polícia, o parlamentar é dono de uma rede com 18 postos de combustíveis, além de outras 12 empresas.


Em nota, a Câmara de Vereadores de Campos confirmou que a Polícia Federal esteve no parlamento e alegou que o material apreendido está relacionado ao período de 2021 e 2022. Já a prefeitura disse que não é alvo da investigação e que apenas acompanha e colabora com a PF na apuração das denúncias.


Já a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) informou que acompanha o caso com atenção e aguarda a decisão na Justiça sobre as investigações. Ainda segundo a assembleia, todas as providências cabíveis serão tomadas com base no regimento interno.


O jornalismo da RECORD tentou entrar em contato com a assessoria do deputado Thiago Rangel, mas não obteve respostas até o momento.


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