Mulher diz que não pôde amamentar a filha após falso positivo de HIV de laboratório investigado
A nova denúncia também é apurada pela Polícia Civil; PCS Lab disse ter seguido os protocolos e que terceiro exame confirmou resultado negativo
Balanço Geral RJ|Do R7
Uma mulher de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, denuncia que recebeu um falso positivo para teste de HIV durante o nascimento de sua filha. Segundo ela, o exame foi feito pelo PCS Lab Saleme, investigado após pacientes transplantados serem infectados pelo vírus. O novo caso também é apurado pela Polícia Civil.
Tatiane Baracho conta que o erro ocorreu logo após o parto. Um segundo teste foi realizado, mas também deu positivo. Devido ao resultado, a bebê precisou tomar coquetéis anti-HIV e não pôde ser amamentada pela mãe. Pouco tempo depois, um novo exame feito em outro laboratório deu negativo.
“Minha filha, logo assim que nasceu, começou a tomar o coquetel por 28 dias seguidos. Dez minutos após o resultado, já levaram a medicação para secar o meu leite. Isso me machucou. [...] Tiraram esse momento que a mãe tem com o filho. Eu não tive”, desabafou.
Em nota, o PCS Lab afirmou que seguiu todos os protocolos do Ministério da Saúde para HIV em gestantes, disse que resultados falsos positivos são comuns e que é preciso fazer um reteste. O laboratório alega que depois de dois resultados falsos positivos, o diagnóstico negativo foi confirmado por um terceiro exame. Ainda segundo o PCS Lab, o resultado estava disponível para a equipe médica poucos dias após o nascimento da bebê e foi impresso 12 vezes pela maternidade. Além disso, afirmou que a responsabilidade de informar os pacientes é dos hospitais.
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