Socialite mantida presa em casa era alimentada com latas de leite condensado, diz advogado
Segundo representante da vítima, o intuito do acusado era que Regina Lemos desenvolvesse algum distúrbio. Ex-motorista foi alvo de operação e segue foragido
Balanço Geral RJ|Do R7
A Polícia Civil e o Ministério Público fizeram uma operação para prender o ex-motorista da socialite Regina Lemos Gonçalves. José Marcos Chaves Ribeiro é acusado de ter mantido a idosa presa na residência onde morava em um dos endereços mais luxuosos de Copacabana, na zona sul, durante a pandemia.
Nesse período, Regina recebia latas de leite condensado para que desenvolvesse algum distúrbio como diabetes. No entanto, como ela possuía baixa glicemia, acabou sendo alimentada, segundo o advogado da vítima.
Além de cárcere privado, José Marcos foi denunciado por tentativa de homicídio, sequestro, violência psicológica e furto qualificado. O suspeito é considerado foragido.
O ex-motorista teria falsificado um contrato de união estável com a vítima para ter fácil acesso aos bens dela. Inclusive, a mansão que pertence à socialite foi alugada para outras pessoas. A polícia apura se os inquilinos têm envolvimento com a milícia.
Regina Lemos Gonçalves, de 88 anos, é viúva do fundador de uma famosa marca de baralho. A idosa recebeu uma herança de US$ 500 milhões, mas, segundo parentes, os valores foram tomados. Ela teria ficado apenas com alguns imóveis e dívidas milionárias.
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