‘Entrei em pânico’, desabafa mãe de menino forçado por amigo a engolir lápis na escola

O Balanço Geral exibiu um caso chocante envolvendo duas crianças. O menino Leonardo, de apenas 9 anos, precisou ser hospitalizado após ser forçado por um colega a engolir um lápis em uma escola estadual na zona norte de São Paulo. Tudo aconteceu dentro da sala de aula e revoltou os familiares do garoto, que acusam a escola de omissão no caso.

Bianca Raimundo, mãe de Leonardo, estava trabalhando durante o ocorrido e descobriu a agressão por meio de um áudio da cuidadora do garoto. “No momento eu achei que seria brincadeira de criança, mas quando eu cheguei no hospital, entrei em pânico”, disse em entrevista ao Balanço Geral.

A mãe do menino procurou a direção da escola, porém não recebeu nenhuma explicação. “Perante a lei, eles são obrigados a socorrer, verificar se tem um objeto no estômago da criança e entrar em contato com os pais, mas não fizeram isso”.

O Deputado Federal Celso Russomanno entrou em contato com o programa e, afirmou que a escola tem responsabilidade em relação à guarda das crianças durante o período de aula. Caso ao contrário, o colégio e os professores podem ser responsabilizados criminalmente.

Sem receber explicações da escola e da mãe da outra criança, Bianca procurou o Conselho Tutelar e registrou um boletim de ocorrência. Se nada for resolvido, ela pretende acionar o Estado na Justiça.

Leonardo está internado há duas semanas em um hospital na zona norte de São Paulo. O exame médico inicial revelou a presença do lápis no estômago, sem provocar perfurações. Entretanto, os laudos atuais mostram que o objeto desapareceu. Jimi Scarparo, médico gastroenterologista, afirma que o menino corre grave risco e pode ser submetido a uma cirurgia no abdômen para a remoção do lápis.

Bianca afirma que o garoto não quer mais voltar para a escola e tem pedido para ficar em casa: “Estou com medo de morrer”, disse Leonardo.

A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo se pronunciou e diz que vai averiguar a conduta da escola diante do ocorrido, além de disponibilizar acompanhamento psicológico para Leonardo. O caso continua sob investigação.

Confira a reportagem na íntegra:

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