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Balanço Geral

Mistério: veja tudo o que se sabe sobre sumiço de rim de idosa

Tomografia realizada horas antes da morte mostrou os dois órgãos; entenda o caso

Balanço Geral|Do R7

RESUMINDO A NOTÍCIA

  • Idosa morre em hospital de Tabatinga (RN) e um dos rins desaparece;
  • Tomografia feita horas antes da morte, mostra dois rins;
  • Família pede justiça e busca entender o que aconteceu com a vítima;
  • O caso está sendo investigado.
Idosa morre no hospital e rim desaparece em Tabatinga (RN) Reprodução/RECORD


O Balanço Geral trouxe detalhes do caso de Emídia Nunes, de 74 anos, internada no hospital regional de Tabatinga (RN), com queixas de dor abdominal. A idosa morreu e foi constatado que seu rim esquerdo estava ausente, mesmo ela não sendo doadora. A família contestou a situação afirmando não ter autorizado qualquer procedimento envolvendo doação ou remoção dos órgãos da paciente.

Antes de morrer, a idosa chegou a ficar internada e realizar exames para tratar das dores que estava sentindo. Um exame de tomografia constatou uma pequena quantidade de liquido na região da bacia e glicemia alterada, mas nada foi feito.

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Emídia deu entrada no hospital com dores fortes no abdômen e ficou por horas no corredor esperando para ser atendida. Após alguns exames, a idosa foi internada. Durante a madrugada, Emídia teve duas paradas cardíacas e não resistiu.


“No meu entender, ele nem olhou o exame dela, porque se tivesse consultado aquele exame naquela situação, tinha feito uma cirurgia de imediato. E eu tenho quase certeza que tinha salvado minha mãe”, diz Ruth Nunes, filha de Emídia.

No hospital, a enfermeira não autorizou que a família visse o corpo, alegando que ela poderia estar com covid-19. O filho da idosa pediu para que fosse feito a necropsia. O laudo apontou a ausência do rim esquerdo.


“Eu e a técnica, a gente procurou e não tinha. Olhou, virou. Gente, cade esse rim?”, conta a médica responsável pela autopsia.

No relatório de evolução de enfermagem da paciente, consta o registro da Comissão de Doação de Órgãos, mas a família garante que não autorizou nenhuma doação e quer uma explicação porque segundo eles, a tomografia realizada horas antes dela morrer, mostra os dois rins.


“Achei estranho, porque ela nunca fez cirurgia para tirar o rim e nunca foi doadora de órgãos. E nós não autorizamos também, então foi surpresa para nós. Foi muito doloroso saber que tiraram até o rim dela”, lamenta a filha da vítima.

O advogado Kenneth Chavan, representante da família, vai recorrer à justiça: “Temos um documento oficial que às 13h39, a senhora Emídia estava no Hospital Regional de Tabatinga com dois rins. E temos o laudo de Serviço de Verificação de Óbito que o corpo só possuia um rim”.

Em nota, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal esclarece que a doação de órgãos no Brasil só é permitida a partir de um diagnóstico de morte encefálica, o que não é o caso da idosa, e destacou que devido ao quadro clínico da paciente, ela não seria elegível para doação.

Abalados, os filhos da vítima pedem por justiça e buscam entender o que aconteceu com a mãe: “A gente quer justiça, entendeu? Porque se isso aconteceu com minha mãe, deve ter acontecido com várias outras pessoas ou ainda está acontecendo”.

Confira na íntegra:

O Balanço Geral vai ao ar de segunda a sexta, às 11h50; e aos sábados, às 13h, na RECORD.

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