‘A gente quer ela com saúde e viva’, diz irmã de arquiteta presa no Camboja, na Ásia

A arquiteta Daniela Oliveira, de 35 anos, está presa há sete meses no Camboja, na Ásia. Ela estava passando apertos financeiros no Brasil quando recebeu uma proposta de emprego temporário no país. Ela fez um acordo com a família: mandaria fotos e vídeos todos os dias.

Lorena Oliveira, irmã de Daniela, falou com exclusividade ao Balanço Geral. Ela disse que quando a arquiteta chegou lá, já se arrependeu. O trabalho, na verdade, era aplicar golpes online. Daniela se recusou a realizar essas práticas e teve o passaporte retido

Criminosos pegaram o celular da arquiteta para mandar mensagens para a família se passando por ela. Ameaças e extorsões foram feitas e a família pagou cerca de R$ 27 mil em dois dias. A irmã de Daniela disse que só “quer ela com saúde e viva”.

Três pílulas de drogas foram encontradas com os pertences pessoais de Daniela. A família acredita que as drogas foram plantadas. Daniela tentou fazer um exame toxicológico para provar que as drogas não eram suas, mas foi impedida pela polícia local. Atualmente, ela está em uma prisão superlotada e divide cela com 90 pessoas. A família só pode ter contato com Daniela a cada 15 dias e por cinco minutos.

O julgamento está marcado para esta quinta-feira (23). O Ministério das Relações Exteriores soltou uma nota dizendo que a Embaixada do Brasil em Camboja tem conhecimento do caso de Daniela e está auxiliando a arquiteta junto ao governo cambojano.

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