Arquivo Vivo: Família de pedreiro Amarildo luta há 12 anos para encontrar o corpo dele

O caso de Amarildo Dias de Souza continua sem solução mais de dez anos após seu desaparecimento na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro. Em julho de 2013, ele foi detido durante a operação "Paz Armada" e nunca mais voltou para casa. A polícia alegou uma confusão, alegando que Amarildo foi confundido com um traficante. Apesar das condenações por tortura e morte, ninguém está preso.

Amarildo, nascido e criado na Rocinha, era um pedreiro dedicado à sua família. No dia em que desapareceu, tinha acabado de voltar de uma pescaria e foi levado para averiguação na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

A investigação levantou dúvidas sobre os procedimentos policiais. Testemunhos conflitantes dos policiais dificultaram ainda mais o esclarecimento do caso.

Condenados, como o Major Edson Santos, que recebeu uma pena de 16 anos, estão em liberdade condicional desde 2019 e alguns foram reintegrados ao serviço público.

A busca por justiça ultrapassou fronteiras, chegando à ONU, com questionamentos sobre a violência policial no Brasil. Enquanto isso, o paradeiro do corpo de Amarildo permanece desconhecido, perpetuando a dor de sua família e a sensação de impunidade no sistema judicial brasileiro.

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