'Sintonia Restrita Tática': grupo de elite do PCC monitora autoridades juradas de morte

A polícia de São Paulo revelou a existência da "Sintonia Restrita Tática", uma cúpula de inteligência dentro do Primeiro Comando da Capital (PCC), responsável por monitorar e eliminar autoridades marcadas para morrer. A operação conjunta entre o Ministério Público e a Polícia Civil interceptou cartas que detalhavam planos para assassinar o promotor Lincoln Gakiya e o coordenador de presídios Roberto Medina.

O grupo criminoso chegou a alugar uma casa próxima à residência do promotor em Presidente Prudente, interior paulista, utilizando drones para observar seus movimentos. Paralelamente, Vitor Hugo da Silva disfarçava-se na vizinhança para obter informações sobre Medina. Ambos os alvos eram constantemente vigiados por integrantes dessa célula.

As investigações mostraram que cada membro conhecia apenas sua parte no plano para evitar vazamentos. As ordens vinham codificadas das prisões através de visitas ou advogados. Cartas interceptadas revelaram instruções específicas sobre as rotinas dos policiais responsáveis pela segurança dos alvos.

Além disso, celulares apreendidos indicaram tentativas contínuas dos criminosos em destruir provas digitais relacionadas aos planos homicidas. Dois suspeitos foram presos e outros sete continuam sob investigação.

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