Caso Gritzbach: advogado nega que suspeito teria recebido ajuda para fugir

O Cidade Alerta mostrou a busca da Polícia Civil por Kaue do Amaral Coelho, um dos suspeitos do assassinato do empresário Antônio Vinicius Gritzbach, que aconteceu no dia 8 de novembro no Aeroporto de Guarulhos (SP). O homem com a ajuda de um amigo teria supostamente deixado o estado em 12 de novembro, quatro dias após o crime. Matheus Soares Britto teria auxiliado Kaue, dando o próprio nome nas passagens de ônibus utilizadas pelo suspeito para o Rio de Janeiro (RJ).

A defesa de Matheus nega que ele teria ajudado Kaue a sair do estado. O rastreamento dos registros bancários mostra que ele recebeu um Pix de R$ 30 vindos de Kaue durante o período da viagem ao Rio, o que somou as suspeitas de seu envolvimento no caso. À reportagem, Eduardo Kuntzo, advogado de defesa de Matheus alegou: “As pessoas não precisam ser amigas para ajudar umas as outras”. Questionado sobre o Pix, o homem defende que a transferência financeira é algo natural em casos onde alguém deve dinheiro a outra pessoa.

Em investigação, a polícia descobriu também que ambos cadastraram o mesmo endereço em um aplicativo de entregas. Após análises das antenas de telefonia, foi indicado que o celular de Kaue estava ativo dentro do estado de São Paulo, a apenas um quilômetro da casa de Matheus Britto. O aparelho teria emitido o sinal no dia 20 de novembro, o mesmo dia em que Kaue teria supostamente retornado a São Paulo.

Foi decretado no dia 18 de novembro a prisão de Kaue do Amaral Coelho. O homem já possui passagem pela polícia no passado por posse de drogas e segue foragido até o momento.

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