‘Ela foi conivente’, diz pai de criança agredida com mordidas pelo namorado da mãe
Primeira marca aparente que o menino apresentou aconteceu 10 dias antes da violência que o deixou hospitalizado; entenda o caso
Cidade Alerta|Do R7
Um garoto de quatro anos foi agredido pelo namorado da mãe no bairro da Penha, na zona leste de São Paulo. A criança ficou com o então padrasto, Pedro Elvis, de 42 anos, enquanto a mãe, Stephanie, foi trabalhar. Mas, quando retornou do serviço, encontrou o filho com marcas de agressões e mordidas pelo corpo inteiro. De acordo com informações apuradas pelo Cidade Alerta, a sogra, mãe do suposto agressor, foi responsável por levar o menino ao hospital, mas disse que ele havia caído da escada. Porém, assumiu as agressões cometidas pelo filho quando foi questionada sobre as marcas de mordida.
Segundo familiares, a mãe do menino, costumava deixar o filho na casa da avó ou da tia quando saía para trabalhar. Mas, após se envolver com Pedro, a rotina mudou, e na primeira vez em que deixou o garoto sozinho com o namorado, as agressões aconteceram.
A primeira marca aparente aconteceu 10 dias antes da violência que o deixou hospitalizado. Samantha de Jesus Mesquita, tia da vítima, foi quem percebeu uma mordida no menino. “A Stephanie disse ser uma brincadeira dos dois, mas eu repreendi dizendo que isso não era um tipo de brincadeira para se ter com o garoto”, comentou.
O pai e a madrasta da vítima foram até a delegacia denunciar que a agressão não teria sido a primeira. Eles também acusam a mãe de os impedir de ver o menino para acobertar o namorado. “Ela foi conivente ao erro. Estava ‘passando pano’ para ele”, disse Daniel Silva, pai da criança.
Mas, para a polícia, a mãe não tem responsabilidade pela violência. No entanto, ela assumiu que errou ao ter deixado o filho com o rapaz. A mulher ainda confirmou que houve uma primeira agressão contra o garoto. “Eu briguei com ele, mas ele pediu perdão, e eu, cega, perdoei”, desabafou.
Inconformada com a situação que o garoto passou, a tia disse: “O que eu puder fazer para que meu sobrinho nunca mais passe por isso, vou fazer”.
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