Entenda a relação da ‘blogueira do PCC’ e a nova droga ‘abacaxizinho’
Delegado Estevão Castro contou que alucinógeno tem efeito mais rápido e forte que maconha e cocaína; saiba detalhes detalhes
Cidade Alerta|Do R7

O Cidade Alerta trouxe mais detalhes sobre o caso da influenciadora Carolina, de 26 anos, presa pela distribuição de drogas na região de Barueri (SP). A mulher que se passava por uma ‘blogueira’ nas redes sociais, na verdade, fazia parte da maior facção criminosa do país: o PCC.
A Polícia Civil acompanha a rotina da jovem desde dezembro de 2024, e monitora seus passos até a ‘casa bomba’, onde distribuia as drogas e recolhia o dinheiro do tráfico.
“Essa é uma ideia que os criminosos têm, de colocar mulheres jovens, bonitas, geralmente sozinhas, dirigindo um carro que não é de luxo, para despistar e evitar uma eventual abordagem da polícia, pois, na teoria, seria uma pessoa que não levantaria suspeita”, explicou o delegado Estevão Castro.
Ele também revelou que com a prisão da ‘Tia Carol’, como é conhecida pelos criminosos, a Polícia Civil conseguiu identificar um novo entorpecente que está fazendo sucesso nas casas de show e baladas: o ‘abacaxizinho’. Essa é uma substância vendida em cápsulas e feita em laboratórios clandestinos.
“É mais um alucinógeno que o crime organizado usa, para aumentar o seu faturamento e suas vendas. Por ser uma droga sintética, ela é vendida em casas noturnas e ambientes com pessoas de maior poder aquisitivo”, relatou o delegado.
Estevão ainda reforçou sobre o efeito que a droga pode causar: “Por ser um alucinógeno sintético, ela é mais cara que a maconha e a cocaína, pois causa um efeito mais instantâneo e mais forte”, completou.
Assista ao vídeo:
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