Entenda as funções do ‘chefe de RH’ de facção criminosa
Wellington Felipe Tizone, de 19 anos, perdeu o posto após se desentender sobre a gestão dos negócios com um aliado do grupo; saiba detalhes

O Cidade Alerta acompanhou, com exclusividade, como uma briga interna rendeu a queda de um dos membros mais fortes de uma facção criminosa em Santa Catarina (SC). Wellington Felipe Tizone, de 19 anos, era chefe do RH do Primeiro Grupo Catarinense (PGC), aliado do Comando Vermelho, e responsável por fazer cadastro de novos membros, bem como relatórios de cobrança de dívidas para os chefões do tráfico.
O rapaz teria caído após desentendimentos com um aliado do grupo, já que discordavam sobre questões em relação à gestão dos negócios. Posteriormente, o “amigo” revelou segredos de Wellington à polícia.
As autoridades receberam também um número telefônico, que o acusado utilizava para falar com a liderança e gerir negócios do tráfico. Também foi revelado o endereço de um depósito de drogas dele. Na residência, localizada em uma região periférica dominada pela facção, a polícia encontrou 174 quilos de drogas.
Wellington já tinha passagem pela polícia e preso em janeiro de 2023, após assaltar uma agência bancária em Paranaguá (PR). Ele aproveitou a saída temporária e não retornou para a prisão.
Segundo a Polícia Militar de Santa Catarina, Wellington não resistiu a prisão, se declarou como foragido e revelou a posse das drogas no momento da abordagem. Atualmente, ele segue em custódia pelas autoridades.
Confira o caso:
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