Entenda o caso do suposto golpe digital que acabou em morte em Minas Gerais
Médica oftalmologista assassinada é suspeita de estar envolvida em um esquema de uma venda falsa; saiba mais
Cidade Alerta|Do R7

O Cidade Alerta repercutiu o caso da médica oftalmologista, Paula Sandri Frantz, de 33 anos, executada nas ruas de Minas Gerais. A vítima foi encontrada no banco do motorista de uma caminhonete, no Morro Chic, na cidade de Itajubá (MG).
Ao examinarem as imagens de câmeras de segurança, um veículo acabou sendo identificado, e um homem de 26 anos e um menor de apenas 16 foram apontados como os possíveis assassinos. Segundo relatos policias, Paula já era aguardada pelos executantes, e que ao entrar no campo de visão deles, o menor teria saído do veículo, no qual se escondia com seu parceiro, e teria disparado seis vezes com uma arma de fogo.
Os criminosos foram localizados pela polícia em uma das rodovias do município Delfim Moreira (MG). Ao serem abordados e investigados, os policiais apreenderam a arma de fogo usada no crime e que estaria com o suspeito menor de idade.
O homem e o rapaz confessaram o crime. Tudo aparentava ser apenas um homicídio, mas, na verdade, o assassinato estaria relacionado com dinheiro e vingança. “O homicídio teria por motivação um possível golpe”, apresentou o policial responsável pelo caso.
Os criminosos disseram que mantinham uma relação parcial com a família da vítima e apontam que Paula Sandri Frantz teria se envolvido como receptora do prêmio, em um golpe “fraudulento”, praticado na internet e arquitetado entre as quatro paredes de uma prisão.
Tudo girava em torno da venda de um suposto trator, avaliado em R$ 300 mil, e tinha como orquestradores o homem de 26 anos e o pai da vítima, que no passado, foram companheiros de cela na prisão, onde também planejaram o golpe e combinado de que a conta bancária de Paula seria usada como destinatária do pagamento.
O rapaz de16 anos afirma que iria receber R$ 20 mil por “apenas” executar sua tarefa no esquema e tirar a vida de Paula, motivado por ela ter de ideia quando o dinheiro chegou em sua conta bancária.
O caso continua sendo investigado, mas todas as pontas soltas deixadas pelo caminho serão respondidas de acordo com os recursos disponíveis ao delegado de polícia que se apresentou para o caso.
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