"Eu fui para matar", admite suspeito de assassinar a cabeleireira Mara Brandão

Name: "Eu fui para matar", admite suspeito de assassinar a cabeleireira Mara Brandão
Uploaded: 2023-10-24T19:20:11Z
Duration: 39 min 35 s
Description: Luã esteve na porta da Record TV e exigiu falar com Luiz Bacci para se entregar, pois estava sendo ameaçado por uma facção criminosa; entenda

Luã esteve na porta da Record TV e exigiu falar com Luiz Bacci para se entregar, pois estava sendo ameaçado por uma facção criminosa; entenda

Cidade Alerta|Do R7

24/10/2023 - 16h20 (Atualizado em 16/02/2024 - 02h40)

O Cidade Alerta causou uma grande reviravolta no caso que chocou o Brasil na última semana. Mara Brandão, cabeleireira trans, foi brutalmente assassinada no seu próprio salão de beleza em São Paulo. Após assistir ao programa e perceber a repercussão do caso, Luã, de 30 anos, suspeito de assassinar a cabeleireira, bateu na porta da Record TV, em São Paulo.

Ameaçado pelo crime organizado e com medo, ele disse que só sairia após falar com o apresentador do Cidade Alerta, Luiz Bacci, e gravar sua confissão para o programa.

Segundo o repórter Dionísio Freitas, que entrevistou o homem em primeira mão, ele alegou que precisava confidenciar algo exclusivamente para o apresentador. Afirmou que iria se entregar, mas antes, exigiu ser atendido por Bacci.

Enquanto espera na frente da emissora, o homem mais procurado do estado se mostra frio e sem arrependimentos, consciente do que fez e disposto a encarar as consequências.

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Por aparecer nas imagens da câmera de segurança chegando ao salão de Mara, o suspeito raspou o cabelo e todos os pelos faciais. Além disso, admitiu que a atitude de se expor foi motivada pelo "tribunal do crime". Ou seja, se ele não se entregasse, seria morto por facção criminosa.

Em entrevista exclusiva, Luã admitiu tudo: "Eu fui para matar". Disse que poderia se explicar e alegou ter um motivo plausível para ter cometido o crime. Além de contar detalhes de como teria assassinado a cabeleireira.

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Luã revelou que seu caminho já havia cruzado com o da cabeleireira antes do dia do assassinato: "Eu tinha envolvimento com Mara", confidenciou. E ainda contou que a mulher confiava nele e sempre o recebeu bem no seu salão, lugar onde foi morta por ele.

O homem afirmou que entrou no salão, esperou duas clientes saírem, e partiu para uma luta corporal com Mara, a golpeando com a faca que pegou da cozinha da própria cabeleireira.

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O motivo do crime pareceu confuso: uma mistura de ciúmes e vingança. Luã tinha um relacionamento com Mara, e por ciúmes de um cliente dela, acabou a matando. "Cometi uma tragédia", reconheceu.

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Ele falou também sobre o segundo suspeito, seu comparsa no crime: "Aquele cara eu conheci na praça. Falei para ele que tinha uma situação para resolver, e casou a ideia", comentou, garantindo não saber o paradeiro dele.

Após conversar com o Cidade Alerta, Luã permaneceu na porta da Record TV até a chegada da Polícia Civil, acionada pela equipe do programa. Ele confessou o crime para os policiais e foi apreendido no local.

"O que plantei, tenho que colher", contou após ser algemado e questionado sobre suas intenções ao se entregar. Luã foi levado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.

Simultaneamente, o velório de Mara acontecia na zona sul da capital paulista. parentes e amigos estavam inconsoláveis.

Horas depois o segundo suspeito, Caio Henrique do Amaral, de também 30 anos, foi preso pela Polícia Civil. Juntamente com o homem foram encontrados pertences desaparecidos da vítima. O caso está sendo investigado como latrocínio.

Luã vai responder em liberdade por falta de provas em flagrante.

Confira na íntegra:

Acompanhe reviravoltas intrigantes como essa no Cidade Alerta. O programa vai ao ar segunda a sexta, a partir das 16h45. E a edição especial é exibida aos sábados, a partir das 17h, na tela da Record TV.

O Cidade Alerta acompanha o caso de Erick Araújo, de 39 anos, espancado até a morte após uma suposta brincadeira de luta com um amigo, em São José dos Campos (SP). O principal suspeito é Diogo Aparecido Marinho, conhecido como DG, que teria visto a briga e entrado no meio. Veja os detalhes do caso a seguir

Por volta da meia-noite, no dia 12 de outubro, as câmeras de segurança da cidade flagraram dois
homens discutindo. Segundo
testemunhas, Erick estava com um amigo, identificado como Clebinho, e estariam
brincando de lutar. Em determinado momento, Diogo teria visto a briga e acreditou que os homens estariam brigando de verdade. O suspeito entrou no meio para defender o amigo, e então
partiu para cima de Erick

Ao entrar na briga, DG agrediu a vítima, que caiu na calçada. Clebinho, com medo de algo acontecer com ele, fugiu do local. Segundo relatos, Diogo começou a atravessar a rua para ir embora, mas tomou outra decisão. Retornou, foi até a vítima e pisou sobre a cabeça de Erick

Na sequência, o suspeito de assassinato foi embora do local, como se nada tivesse acontecido. As câmeras de
segurança do local ajudaram a polícia a descobrir quem era o principal suspeito

Erick ficou caído na calçada e chegou a ser socorrido. As
testemunhas que ouviram as agressões, chamaram a polícia e a vítima foi
encaminhada ao hospital, porém não resistiu e morreu dois dias depois do crime

Naraiana
Araújo, irmã de Erick, relatou que o irmão estava andando na rua com amigos, no
centro da cidade, na noite do crime.

Um colega da vítima foi até a casa da mãe dele para perguntar se o rapaz estava bem. A
família não sabia de nada e informaram que o rapaz estava no hospital após ser
brutalmente agredido

Erick teve edema cerebral, sangramento no cérebro, levou muitas pancadas
na cabeça. Segundo a família, o principal suspeito foi prestar depoimento em uma delegacia, mas contou uma versão que não era verdadeira

Antes de receber as imagens, a polícia ouviu DG e ele afirmou que tudo aquilo não passou de um
acidente. O suspeito disse que deu um soco na vítima e que ele bateu a cabeça
ao cair na calçada

As câmeras de
segurança de São José dos Campos (SP) não captaram o momento exato da agressão, mas ajudaram a polícia a descobrir toda a verdade. Inclusive, as imagens disponibilizadas foram usadas como provas para pedir a prisão do suspeito

A família
relatou que o suspeito, após sair da delegacia, debochou da situação. "Acabei
de assinar meu primeiro homicídio, é um tapa na cara da sociedade. Esse país
não tem justiça, isso não vai dar em nada", relatou o suspeito.

Erick morava
com a mãe e trabalhava como auxiliar de serviços gerais. A vítima deixou uma
filha de cinco anos. O suspeito foi indiciado, mas continua foragido.

O Cidade Alerta vai ao ar de segunda a sexta, às
16h50, e aos sábados, 17h, na tela da Record TV.

O Cidade Alerta acompanha o caso de Erick Araújo, de 39 anos, espancado até a morte após uma suposta brincadeira de luta com um amigo, em São José dos Campos (SP). O principal suspeito é Diogo Aparecido Marinho, conhecido como DG, que teria visto a bri...