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Paulo Vilella dá vida a conselheiro tutelar: “César não tem paciência para burocracia e protocolo”

Ator revela que personagem sofreu abuso quando criança

Conselho Tutelar|Jéssica Montes, do R7, no Rio

Paulo Vilella interpreta conselheiro novato no Conselho Tutelar
Paulo Vilella interpreta conselheiro novato no Conselho Tutelar Paulo Vilella interpreta conselheiro novato no Conselho Tutelar

Paulo Vilella aparece na nova série da Record, Conselho Tutelar, como um dos protagonistas ao lado de Roberto Bomtempo, com quem formou uma dupla e tanto. Apesar de abordar temas pesados, como a violência contra crianças e adolescentes, o texto da obra é leve, com a medida certa de drama e humor.

Em entrevista ao R7, o ator comparou seu personagem, César, com qualquer indivíduo “normal” da sociedade, que não fecharia os olhos para os problemas do próximo.

─ César é um barato. Às vezes, quando nos deparamos com uma criança sendo maltratada não sentimos raiva? Ele é assim. Impulsivo e novo no Conselho Tutelar, com 27 anos, não tem paciência para burocracia e protocolo. É um personagem que não tem medo de enfrentar juiz e promotores, um cara que quer resolver os casos de imediato.

Enquanto César parece ser hiperativo e inexperiente, na verdade, guarda um segredo do passado que aumenta sua revolta ao se deparar com casos de maus tratos conta a criança. Paulo Vilella falou um pouco sobre o trauma, durante a entrevista coletiva da minissérie.

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─ Meu personagem sofreu abuso quando mais novo. Por isso, não quer que nenhuma outra criança passe pela mesma situação e busca justiça de forma rápida. Sereno, conselheiro mais velho interpretado por Roberto Bomtempo, tenta mostrar ao César que existem meios legais para resolver os casos.

Para o ator, a maior dificuldade foi interpretar um personagem que representa, de fato, os conselheiros tutelares da vida real.

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─ Foi bastante difícil dar vida ao César, principalmente porque todas as histórias são baseadas na realidade. Eu moro em São Paulo e estava no Rio gravando. É muito louco pensar que, na maioria das vezes, a violência acontece dentro de casa. A série é forte e emocionante, não sei como podem existir situações como essas.

Paulo Vivella confessou, ainda, que não tinha noção do que é o Conselho Tutelar.. Ele conta o que ficou de lição após o trabalho.

─ Eu não conhecia, nem sabia como denunciar. É só discar o número 100! Simples e p anonimato pode ser mantido. No fim, me dei conta de que precisamos cuidar das nossas crianças e percebi que a série pode ajuda-las. Estamos dando voz às vítimas e tomara que Conselho Tutelar tenha vida longa.

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