Após a final do Dancing Brasil, Jaime Arôxa relembra as brincadeiras com "jive" e explica o ritmo
Jurado também comentou sobre a experiência no reality
Dancing Brasil 1|Do R7

O Dancing Brasil chegou ao fim nesta segunda-feira (26) com a vitória da estrela Maytê Piragibe e seu técnico Paulo Victor, com 42,53% dos votos. Após uma temporada cheia de momentos marcantes e danças inesquecíveis, Jaime Arôxa, um dos jurados do reality, ficou nas redes sociais e até mesmo em brincadeiras com o elenco do programa após seus comentários sobre o ritmo jive.
Além de jurado no reality, Arôxa é bailarino, coreógrafo e professor, e é considerado um dos maiores profissionais da dança no Brasil. Nas redes sociais, os fãs brincaram com o jurado por causa de sua insistência com o jive e chegaram a comparar o nome de Jaime com o ritmo, criando o apelido "Jive Arôxa".
Em entrevista ao site oficial, o jurado relembra esses momentos e revela que, por causa de sua insistência, os competidores da segunda temporada do reality terão até medo do ritmo.
— Pegaram no meu pé por causa do jive por que eu repeti, sem querer, umas 20 vezes, que não tinha jive [nas danças] e realmente não tinha. A última coreografia da Jade e do Teo foi a que mais se aproximou.
Com as brincadeiras dos fãs com a situação, Jaime revela que leva tudo com muito bom humor.
Entenda o ritmo
O jive é uma dança de salão originária dos Estados Unidos, em meados de 1930. É um ritmo extremamente rápido, considerado até cansativo, e está presente em muitas das competições de dança de salão ao redor do mundo. Jaime também falou um pouco sobre o ritmo e sua semelhança com outros ritmos americanos.
— Nos Estados Unidos e na Europa tem uma dança chamada swing. E essa dança é um pouco derivada do rock. O lind hop, rock n’roll, jive, swing, é tudo de uma família. E agora o west coast swing. São danças abertas, muito alegres, tipicamente americanas. Na linha de Fred Astaire, dos musicais. São danças muitos difíceis, que exigem muita velocidade. E normalmente quem pratica essas danças são pessoas que só praticam essas danças. É uma dança que não pertence a nossa cultura. Aqui no Brasil tem o soltinho, que seria o filhote bastardo dessa dança. Por isso que é tão difícil, e é por isso que ninguém conhece aqui no Brasil.
Apesar da semelhança, Jaime também explica as diferenças entre o jive e o rock.
— O rock é um pouco mais lento e acrobático. E mais desorganizado, mais louco. O jive é muito organizado porque faz parte de competição, ele está na competição na categoria latina de ballroom dancing.
O bailarino tem sua própria escola de dança, o Centro de Dança São Paulo, que oferece cursos com vários estilos de dança, e possui um método próprio de ensino. Jaime aproveita para dar algumas dicas para quem quer aprender o ritmo e fala sobre a aluna Bianca Gonzáles, que passou de estudante a parceira oficial do bailarino.
— Quem quiser começar a aprender tem que fazer uma viagem aos Estados Unidos. Aqui no Brasil tem poucas pessoas que podem ensinar o jive. Mas a Bianca Gonzáles dança muito bem. E em São Paulo tem algumas pessoas que disputam competição e conhecem o jive.
Dancing Brasil
O jurado fez um balanço sobre sua participação no programa e elogiou a apresentadora, Xuxa Meneghel.
— Eu acho que o programa tem esse bom humor, essa leveza. E estamos ali para brincar mesmo. Para quebrar o sério, a tensão. Uma coisa que a Xuxa faz muito bem. Ela consegue apresentar o programa e descontrair. É uma competição, alguém tem que sair, e se não tiver isso fica uma coisa muito pesada.
Colaboraram Raíza Chavez e Gabriel Ferreira, estagiários do site oficial
Confira a coreografia citada por Jaime da dupla Jade Barbosa e Teo: