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Domingo Espetacular

Caso Hitler: entenda como mulher em situação de rua tinha seguro de vida milionário

Principal suspeito da morte de Luciane da Silva Gomes foi preso por supostamente chefiar uma quadrilha que fazia empréstimos falsos; entenda o caso

Domingo Espetacular|Do R7

Homem é preso por possível crime de estelionato contra pessoas em situação de rua
Homem é preso por possível crime de estelionato contra pessoas em situação de rua Reprodução/RECORD

O Domingo Espetacular mostrou a mulher em situação de rua, Luciane da Silva Gomes, de 32 anos, assassinada na zona oeste do Rio de Janeiro, teve seu nome envolvido em apólices no valor de R$ 4 milhões. O principal suspeito de ter contratado os seguros é Hitler da Silva Ângelo, que usou um banco de dados com uma série de possíveis vítimas.

Segundo a polícia, Hitler fez a solicitação dos dois seguros na mesma instituição bancária e de forma online. Para isso, ele abriu uma conta utilizando a foto e a identidade da vítima. O suspeito fez a solicitação da apólice três vezes, e somente uma tentativa não foi adiante.

Alberto Sampaio Júnior, advogado criminalista, contou que a seguradora deveria, antes de efetuar a contratação, ter entendido a necessidade real do cliente. “Pela prática social, uma pessoa em situação de rua não faria um contrato para assegurar a própria vida em R$ 4 milhões”, disse.

No documento que comprova a abertura de conta no nome de Luciene foram identificados o e-mail e número de Hitler da Silva. E a mulher foi morta 20 dias após a contratação do seguro de vida.


Apesar de pouco contato com a família por ser dependente química, com sua morte, seus parentes foram procurados por uma mulher, que se apresentou como Ana e trabalhava em uma suposta organização de ajuda às pessoas em situação de rua. Ela se ofereceu para pagar as despesas do enterro, mas precisava de acesso ao atestado de óbito.

Enquanto a mulher lidava com a família e o enterro da vítima, Hitler contratava um advogado para agilizar o processo do seguro. O homem também ligou ao banco e fez a solicitação das duas apólices.


Os beneficiários, no entanto, foram duas pessoas que ele convenceu a supostamente abrir uma conta com um limite de crédito garantido, mesmo as vítimas com o nome negativado. Para isso, ele solicitou uma foto com documento em mãos.

Hitler foi preso pelo possível crime de estelionato e esta é a segunda vez que o homem é detido. Em 2023 ele ficou na cadeia durante um mês, por suspeita de liderar uma quadrilha que falsificava empréstimos bancários.


A defesa de Hitler se posicionou e negou qualquer envolvimento. “Nosso cliente não tem absolutamente nada a ver com os delitos direcionados a ele”, disse Tayrone Ramos, advogado do suspeito.

Assista ao vídeo:

O Domingo Espetacular vai ao ar todo final de semana, a partir das 19h45, na tela da RECORD.


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