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Luiza Brunet relembra agressão e faz alerta: ‘Aos poucos foi começando a violência’

A ativista teve quatro costelas quebradas pelo ex-namorado

Domingo Espetacular|Do R7

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Modelo e ativista na luta contra a violência doméstica, Luiza Brunet faz alerta no Domingo Espetacular Reprodução/RECORD

O Domingo Espetacular exibiu uma entrevista exclusiva com a modelo e ativista Luiza Brunet, que relembrou a agressão sofrida em 2016, vítima do ex-marido Lírio Parisotto.

A modelo iniciou um relacionamento com o empresário gaúcho em 2011. Durante uma viagem para Nova York, nos Estados Unidos, em maio de 2016, ela foi agredida com socos e pontapés, resultando em quatro costelas quebradas.


“Doeu muito, eu fiquei muito frágil emocionalmente. Eu fiquei muito doente, me trato até hoje por consequência dessa exposição”, desabafou. Após denunciar o ocorrido, ela revelou ter sofrido com a revitimização: “Eu nem sabia que essa palavra existia, revitimização é você falar dessa vítima com desdém, colocando à prova o que ela viveu”.

No meu relacionamento de cinco anos, os dois primeiros anos foram importantes como casal, que se respeitava. Mas aos poucos foi começando a violência de todas as formas

(Luiza Brunet)

Luiza alertou para os primeiros sinais que precedem a agressão: “No meu relacionamento de cinco anos, os dois primeiros anos foram importantes como casal, que se respeitava. Mas, aos poucos, foi começando a violência de todas as formas”, afirma a modelo.


No último mês, as imagens do caso Juliana Garcia chocaram o país. A jovem foi agredida com 61 socos por parte do ex-jogador de basquete Igor Cabral, dentro do elevador de um prédio em Natal (RN). “Eu também tive o rosto machucado, não tanto quanto a Juliana, mas a gente luta a vida inteira para minimizar e se depara com uma mulher jovem, com a vida inteira pela frente, espero que a Juliana se sinta confortada”, desabafa Luiza.

A apresentadora do Domingo Espetacular, Carolina Ferraz, conversou com a delegada Raquel Gallinati e a pesquisadora do fórum de segurança pública, Manoela Miklos, sobre o aumento de casos de agressão a mulheres no país. Em 2024, a cada 24 horas, 13 mulheres foram agredidas. “Começa geralmente com micro agressões e vai ganhando mais gravidade até chegar na sua versão final, que é o feminicídio”, alerta a pesquisadora.


Luiza Brunet faz um alerta para a importância de uma rede de apoio às vítimas: “É importante ter amigos próximos, pessoas com quem você possa compartilhar esse comportamento”. Atualmente, a modelo ministra palestras sobre a luta e os direitos das mulheres vítimas de violência doméstica no Brasil.

Confira a reportagem completa:


O Domingo Espetacular, apresentado por Roberto Cabrini e Carolina Ferraz, excepcionalmente vai ao ar mais tarde neste final de semana, às 20h30, logo após a partida entre Cruzeiro e Santos, pelo Campeonato Brasileiro.

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