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Domingo Espetacular

Conheça o brasileiro que virou caçador de ladrões de carteira em Londres

Diego Galdino evita crimes e também ganhou popularidade nas redes sociais

Domingo Espetacular|Do R7

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Um brasileiro se tornou o maior pesadelo dos "pickpockets", como são conhecidos os batedores de carteira, nas ruas de Londres. Diego Galdino, um curitibano de 32 anos residente na Inglaterra desde 2019, transformou a frustração com a criminalidade urbana em uma missão que já soma milhões de visualizações na internet.


Antes, a rotina de Diego era a de um entregador de aplicativo. Circulando diariamente pelas regiões centrais da capital inglesa ele testemunhava furtos frequentes.O ponto de virada ocorreu quando ele encontrou uma turista brasileira em prantos. Ela havia acabado de perder 300 libras para um batedor no dia de seu aniversário. "Senti a dor dela. Naquele sábado fiz um vídeo, postei no perfil pessoal e, na segunda-feira, já havia criado um canal exclusivo para os flagrantes. A repercussão foi tão grande que ele hoje se dedica exclusivamente à atividade.


O "Caçador de Pickpockets" não age apenas com o celular. Ele utiliza um olhar treinado para identificar grupos que se misturam à multidão sob disfarces variados: desde falsas grávidas até pessoas com carrinhos de bebê. Quando identifica um furto em andamento ou um criminoso reincidente, Diego utiliza um spray de tinta vermelha para marcá-los, facilitando a identificação pela polícia e por turistas.


O impacto é tamanho que muitos batedores já o reconhecem de longe e fogem ou cobrem o rosto ao avistarem o brasileiro.


Diego age voluntariamente e conta com o apoio de outros brasileiros, como o representante comercial Marco Braga, que atua como "olheiro", e Leonardo Queiroz, profissional de segurança executiva que acompanha as abordagens mais arriscadas para garantir que nada saia do controle.


O risco, no entanto, é real. Diego já foi alvo de cuspes, chutes e empurrões. Para se proteger, ele utiliza coletes à prova de facas. Quanto à polícia britânica (Scotland Yard), embora não exista um vínculo formal, a relação é de cooperação mútua: "A polícia vem atrás de inteligência, fotos e evidências que nós coletamos nas ruas", afirma o brasileiro.


A atuação de Diego se concentra especialmente em Westminster, área que lidera o ranking de furtos em Londres. Segundo ele, nem a proximidade com a sede da polícia intimida os grupos, que costumam agir em bandos de até cinco pessoas.


Hoje, o ex-entregador não sabe exatamente como se definir: se vigilante ou voluntário —, mas os números e o apoio que recebe nas redes sociais confirmam que seu "olhar treinado" se tornou uma das ferramentas mais eficazes de segurança pública da capital inglesa.





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