Morte de menino ocorre após erro na aplicação de adrenalina em hospital de Manaus (AM)
Falha na administração de medicamento em hospital resultou em investigação
Domingo Espetacular|Do R7
Uma mãe leva o filho de seis anos ao pronto-socorro de um hospital de Manaus (AM); o menino estava com tosse e febre, mas sai de lá sem vida. Benício recebeu adrenalina diretamente na veia, em vez de nebulização, e entrou em choque. Nem a médica que prescreveu o medicamento nem a técnica de enfermagem que aplicou assumem a responsabilidade pela morte do garoto.
Segundo os pais, a criança começou a reclamar: "Meu coração está queimando". Após ser levada à sala de emergência e entubada na UTI pediátrica, Benício sofreu uma série de paradas cardíacas e não resistiu. A médica Juliana Brasil, clínica geral sem especialização em pediatria, admitiu em mensagens ter errado na prescrição; a técnica Raiza Bentes teve seu registro profissional suspenso durante o processo. O hospital Santa Júlia afastou as profissionais e informou que repassará todas as informações às autoridades.
A Polícia Civil investiga homicídio doloso qualificado, apurando a responsabilidade da médica, da técnica e do hospital. Também serão analisados protocolos de segurança, estrutura da UTI, procedimentos de transporte e intubação, e possíveis falhas no sistema de informática que teriam alterado a forma de administração da adrenalina. Os pais afirmam que buscam justiça, não vingança: "Queremos que os responsáveis sejam penalizados", dizem.
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