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Pacientes modelo sofrem queimaduras graves durante procedimento estético com laser de CO2

Os casos expõem os riscos de tratamentos realizados sem a técnica adequada e reforçam a necessidade de cautela e pesquisa antes de qualquer intervenção estética

Domingo Espetacular|Do R7

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Duas mulheres que aceitaram ser pacientes modelo em clínicas de estética sofreram queimaduras graves no rosto durante a aplicação de laser de CO2. Os casos expõem os riscos de tratamentos invasivos realizados sem a técnica adequada e reforçam a necessidade de cautela e pesquisa antes de qualquer intervenção estética.

A professora de yoga e criadora de conteúdo Bruna Lunarte Paludette e a produtora rural Laudiceia Ramires compartilhavam o desejo de melhorar a pele do rosto. Para economizar, ambas resolveram servir como modelos em clínicas. O laser de CO2 é um feixe de luz de dióxido de carbono amplamente utilizado no tratamento de rugas, envelhecimento, manchas e cicatrizes, visando o estímulo do colágeno. O procedimento é considerado uma queimadura controlada, com o objetivo de regenerar a pele.

Apesar da expectativa de vermelhidão e inchaço, as sequelas foram muito além do previsto. Bruna, que teve a aplicação filmada para um curso da profissional, estranhou a dor intensa, mesmo sob efeito de pomada anestésica. O rosto de Bruna, no dia seguinte, estava completamente inchado, dolorido, ardendo e com feridas saindo secreção, com as características marcas quadriculadas do laser.

Ao procurar o pronto-socorro, Bruna recebeu o diagnóstico de que a potência do laser estava muito alta e estava com queimaduras de primeiro e segundo grau. Sete meses depois, Bruna ainda esconde as marcas do rosto com maquiagem e se submete a um longo tratamento para clarear as manchas. Laudiceia ainda tem fortes marcas no rosto e no colo, e precisa usar lenços e chapéus para proteger a pele da luz, seguindo a orientação de 3 a 6 meses de tratamento.

Segundo o Dr. Luiz Fernando França, erros na programação do equipamento de laser, na técnica ou na definição das energias podem causar queimaduras. A lei brasileira (Lei 12.842/2013) estabelece que o tratamento, por ser considerado invasivo, só pode ser realizado por médicos dermatologistas e cirurgiões plásticos.

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