Veja como é a vida dos brasileiros jurados de morte pelo crime organizado
Promotor precisa de segurança reforçada após determinar a transferência de presídio de Marcola, líder do PCC
Domingo Espetacular|Do R7
O caso do assassinato do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes não é o único de autoridades públicas executadas pelo crime organizado. O Domingo Espetacular deste final de semana (21) trouxe histórias de quem recebeu ameaças e intimidações da maior facção criminosa do país.
Um policial penal, que preferiu não se identificar na reportagem, é alvo de criminosos do primeiro comando da capital, o PCC. Desde 2009, quando entrou para a Secretaria de Administração Penitenciária, ele cumpre a função para a qual foi nomeado: impedir que detentos usem drogas ou tenham aparelhos celulares nas celas. As ameaças começaram quando ele descobriu que colegas de trabalho facilitavam a entrada desses itens no presídio.
Escolta mesmo quem tem é o promotor Lincoln Gakiya. Um grupo de policiais armados de fuzis o acompanha em qualquer lugar. Um aparato de proteção proporcional aos riscos que ele enfrenta, já que está jurado de morte há quase 20 anos. A escolta precisou de reforço depois que ele determinou a transferência de Marcos Camacho, o Marcola, chefe máximo do PCC, de São Paulo para um presídio federal em Porto Velho, Rondônia.
E nem sempre as ameaças vêm de dentro das prisões. Em Campinas, interior de São Paulo, dois empresários foram presos num bairro nobre da cidade, acusados de participar de um plano para matar um promotor de Justiça que há meses vinha investigando os crimes do PCC. Os empresários, inclusive, já teriam comprado carros e armas e contratado os pistoleiros para executar o promotor.
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