Violência atinge mulheres em todo o Brasil e choca sociedade
Família busca justiça após Tainara Santos ter as pernas amputadas em grave acidente na Marginal Tietê, em São Paulo
Domingo Espetacular|Do R7
As cenas são cada vez mais impressionantes: mulheres agredidas de forma violenta por homens enfurecidos. Os casos não param de crescer, mas há questionamentos sobre como prevenir essas tragédias. Em São Paulo, Tainara Souza Santos, de 31 anos, foi atropelada e arrastada por um quilômetro na Marginal Tietê. Douglas Alves da Silva, de 26 anos, suspeito do crime, alegou desconhecer a vítima, mas familiares e advogados da família apontam frieza e tentativa de descaracterizar o feminicídio. Douglas já tinha antecedentes criminais, incluindo porte de arma de uso restrito, e foi preso temporariamente após tentar resistir à detenção.
O país enfrenta outros episódios de brutalidade: em Natal, Juliana Garcia do Santos levou 61 socos do namorado dentro de um elevador e precisou passar por múltiplas cirurgias de reconstrução; em Anápolis, Railma Lisboa da Silva sofreu ataques do ex-marido com facão e perdeu parte da mobilidade das mãos.
O Brasil é o quinto no mundo em mortes violentas de mulheres. Dados oficiais apontam que, de janeiro a setembro deste ano, 1.075 mulheres foram mortas, totalizando mais de 12.600 casos nos últimos dez anos. Projetos inéditos no Paraná buscam usar inteligência artificial para identificar perfis de agressores e prevenir reincidências. Especialistas reforçam que medidas protetivas, políticas públicas, educação e engajamento social são essenciais para frear a escalada da violência, mas a lei sozinha não consegue enfrentar toda a complexidade do problema.
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