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‘Vou recomeçar a minha vida’, diz ex-PM absolvido pela morte de lutador a Cabrini

Domingo Espetacular do último final de semana (16) trouxe o primeiro depoimento de Henrique Velozo após ser solto no dia anterior

Domingo Espetacular|Do R7

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Esta foi a primeira entrevista do ex-policial depois de passar três anos e três meses preso. Divulgação/RECORD

No Domingo Espetacular que foi ao ar no último final de semana (16), Roberto Cabrini entrevistou o ex-tenente da Polícia Militar Henrique Velozo, absolvido pelo Tribunal do Júri de matar o campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo, que faleceu após ser baleado durante um show, em agosto de 2022. Esta foi a primeira entrevista do ex-policial depois de passar três anos e três meses preso.

Após três dias de julgamento, os jurados acataram a tese de legítima defesa e Velozo foi solto do presídio militar Romão Gomes na madrugada de sábado (15).


No dia seguinte, encontrou o jornalista para um depoimento exclusivo, no qual deu a sua versão sobre a morte do lutador e falou da reação ao saber que havia sido inocentado.

“Recebi grato pela verdade ter sido esclarecida para as pessoas, depois de tanto tempo calado”. E completou: “Respeito muito a dor de todas elas, mas recebi com gratidão, porque retornei a minha família”.


Velozo também abriu o jogo sobre o futuro: “Agora vou recomeçar minha vida. Claro, com muita humildade e consciente de que existem pessoas impactadas”.

O programa também mostrou imagens exclusivas dos momentos seguintes ao fim do julgamento, em que o ex-tenente, muito abalado, desabafa ao saber da absolvição: “Três anos aguento esses caras. Me humilharam”.


A acusação afirma que Leandro Lo teria derrubado o PM, que teria se retirado do local e retornado, disparando contra o lutador e chegando a chutá-lo duas vezes, quando ele já estaria desacordado. Questionado por Cabrini sobre a sua versão do que teria ocorrido naquela noite, Velozo explicou:

“O grupo de lutadores já tinha me identificado como policial de outra briga que eles tinham arrumado e eu tinha ido ajudá-los nessa ocasião. Eu não sabia que era eles, fui puxado pelo braço. Após ser reconhecido, fui golpeado, espancado no solo, e aí, sim, saquei minha arma. Atuei como policial. Na tentativa de sair novamente, efetuei um único disparo que ocasionou essa tragédia, para preservar a minha vida”.


A reportagem ainda mostrou que a decisão do Tribunal gerou repercussão. A mãe de Leandro, Fatima Lo, anunciou que pretende recorrer. “Eu entendo, percebo a dor dela. Não sei porque não estou na pele dela. Foi uma tragédia, mas a gente tem que ter humanidade nesse momento e entender a dor de cada um, mas saber que naquele momento, atuando com legitimidade, eu fiz o possível para defender a minha vida”.

O Domingo Espetacular, apresentado por Roberto Cabrini e Carolina Ferraz, vai ao ar às 18h15.

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