Cooperativa de catadores e empresa que controla aterro travam batalha judicial por danos ambientais

Em Sergipe, uma advogada está no centro de uma disputa judicial ao defender tanto a empresa responsável por um aterro sanitário quanto a cooperativa de catadores Cooperanga, que questiona os danos ambientais do local. A cooperativa desistiu de uma ação contra o aterro após trocar de advogado, decisão que levantou suspeitas e motivou a Anama ( Agência Nacional do Meio Ambiente) a solicitar uma investigação ética. Valdino Calazans, superintendente de saneamento, afirmou desconhecer a desistência inicial e negou influência pessoal. Enquanto o processo original foi arquivado, outra ação contra o aterro, movida pela Anama ainda tramita e conta com manifestação do Ibama sobre problemas no licenciamento. Moradores da região continuam a sofrer com o impacto ambiental do aterro e lutar por melhores condições de vida.