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Influenciador é condenado por trabalho análogo à escravidão

A denúncia partiu da filha do acusado, que incentivou a vítima a buscar seus direitos na justiça

Fala Brasil|Do R7

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O influenciador de medicina chinesa Peter Liu foi condenado pela Justiça do Trabalho por submeter uma mulher a condições análogas à escravidão durante três décadas. O caso ocorreu em Campinas, no interior de São Paulo. A denúncia partiu da filha do acusado, que incentivou a vítima a buscar seus direitos na Justiça.


A vítima identificada como Maria trabalhou para um casal de origem chinesa desde 1992 sem receber salários ou benefícios trabalhistas. Ela cuidava da casa e das crianças e também atuava na clínica dos réus. Para sobreviver, Maria dependia de doações do casal. Durante o período em que trabalhou na casa, ela vivia com restrições alimentares e dormia em acomodações inadequadas, como em macas.


O processo revelou que Maria foi trazida de Pernambuco sob promessas não cumpridas pelo casal chinês. Eles alegavam inicialmente que ela seria paga após regularização no Brasil; posteriormente diziam guardar seu dinheiro para o futuro.


Os réus incluem Peter Liu — influenciador com cerca de três milhões de seguidores — sua ex-mulher e dois filhos. Todos foram condenados ao pagamento retroativo dos direitos trabalhistas somando mais de R$ 2 milhões. A justificativa deles é que Maria faz parte da família, como se fosse um membro real.

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