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Motociclista que atropelou triatleta em SP é condenado por tentativa de homicídio

Justiça considerou que Nayn Salles assumiu risco ao dirigir na contramão

Fala Brasil|Do R7

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Nayn José Salles foi condenado a 9 anos e 4 meses de prisão em regime fechado por atropelar a triatleta Luisa Batista. O júri entendeu que ele assumiu o risco ao entrar na contramão com sua moto em uma rodovia de São Carlos, interior de São Paulo. O acidente ocorreu em dezembro de 2023, enquanto Luisa treinava no acostamento.


O caso ganhou destaque pela decisão do júri popular considerar dolo eventual, quando se assume o risco da morte, algo raro para crimes de trânsito no Brasil. Normalmente, tais casos resultam em penas mais brandas entre dois a cinco anos. A condenação pode servir como precedente para futuros julgamentos similares.


Na ocasião do acidente, Nayn não possuía habilitação e havia saído recentemente de uma festa. Após ser atingida pela moto, Luisa sofreu graves lesões: seu coração parou por oito minutos; ela ficou dois meses em coma; teve trinta fraturas e passou por nove cirurgias. Apesar disso tudo, após um longo processo de reabilitação, ela voltou aos treinos, mas ainda não compete profissionalmente.


Antes do acidente, que interrompeu seus planos olímpicos para Paris 2024, Luisa conquistou ouro nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019 no triatlo. A defesa de Nayn pretende recorrer da sentença imposta pelo tribunal.




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