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Violência doméstica: maioria das mulheres não registra ocorrência por medo ou falta de apoio

Um estudo recente com mais de 2.400 mulheres revelou que 71% das vítimas não registram ocorrência sobre os casos de violência doméstica vividos

Fala Brasil|Do R7

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A violência contra a mulher continua sendo um grave problema que o Brasil precisa superar. Muitas vítimas enfrentam dificuldades para denunciar seus agressores devido ao medo e à ausência de uma rede de apoio eficaz. Evellyn Carolini é um exemplo desse cenário; após três anos em um relacionamento abusivo, ela decidiu terminar a relação há sete meses. Desde então, vive escondida e muda constantemente de endereço para evitar ser encontrada.


Evellyn relata ter sofrido violência psicológica por muito tempo sem registrar queixa formal. Amigos e familiares desencorajaram-na a procurar ajuda policial, agravando seu isolamento pela falta de suporte emocional ou institucional. Ela possui evidências das agressões físicas sofridas através de fotos dos hematomas e mensagens ameaçadoras enviadas pelo ex-companheiro.


Um estudo recente com mais de 2.400 mulheres revelou que 71% das vítimas não registram ocorrência sobre os casos de violência doméstica vividos. Dentre essas mulheres, 21% foram orientadas a não buscar as autoridades policiais; preocupantemente, em 11% dos casos o conselho veio da própria família.


O receio do impacto nas crianças também impede muitas mães de denunciarem seus parceiros violentos — elas temem explicar aos filhos o encarceramento do pai ou enfrentar situações onde são expulsas do lar sem ter para onde ir.


Apesar da redução nos homicídios gerais no país, os casos específicos de feminicídio têm aumentado. A ameaça constante inibe ainda mais as denúncias por parte das mulheres vitimadas pela violência dentro dos lares, praticada frequentemente por companheiros íntimos ou parentes próximos como pais ou padrastos.




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