Drogas cada vez mais potentes preocupam a polícia e os pesquisadores brasileiros
De janeiro a julho deste ano, 13 novas substâncias foram adicionadas à lista de controle especial da Anvisa
Hoje em Dia|Do R7
A crescente diversidade de drogas sintéticas tem desafiado as autoridades brasileiras na identificação e controle dessas substâncias. Recentes apreensões mostram que, para os traficantes, a prioridade é lucrar, custe o que custar. Em Campinas, São Paulo, um homem foi internado após consumir uma droga vendida como ecstasy que continha nitazeno — um opioide 20 vezes mais potente que o fentanil.
As novas misturas alucinógenas incluem canabinoides sintéticos e compostos desconhecidos em selos semelhantes ao LSD. Entre essas novidades está uma droga chamada "abacaxizinho", com aparência inofensiva mas efeitos perigosos ainda sob análise por peritos brasileiros.
Maurício Yonamine, pesquisador da Universidade de São Paulo, alertou sobre os riscos dos opioides devido ao seu potencial letal em pequenas quantidades: "Uma quantidade que cabe em um dedo poderia ser fatal para alguém."
De janeiro a julho deste ano, 13 novas substâncias foram adicionadas à lista de controle especial da Anvisa — um aumento significativo comparado ao ano anterior.
Traficantes têm inovado nas formas das drogas para driblar fiscalizações; exemplo disso é a cocaína negra encontrada recentemente no Amazonas. Essa versão do entorpecente altera cor e odor para escapar do faro dos cães policiais.
Além disso, mais de 700 quilos de cocaína foram apreendidos pela Polícia Civil no rio Solimões após três meses de investigação. Durante a operação houve troca de tiros entre traficantes e agentes; apesar disso ninguém foi preso até agora.
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