‘Gringo’ do rugby sonha com legado no esporte e mira medalha em Lima
Criado na França, Felipe Sancery é o capitão da seleção brasileira e acredita que modalidade ainda crescerá muito no país onde nasceu
Pan Lima 2019|Guilherme Padin, do R7

Nascido no Brasil e criado na França desde criança, Felipe Sancery é um dos destaques da seleção brasileira de rugby. O capitão dos Tupis deu entrevista ao R7 e falou sobre sua trajetória no esporte e o desejo de ver a modalidade crescer no país-natal.
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“O nosso desejo é deixar a camisa do Brasil num patamar acima de onde a encontramos”, diz ele, que se anima com os resultados recentes da equipe brasileira: “Por enquanto, estamos realizando bem esse papel, levantando a barra um pouco mais ao alto para os jovens que estão chegando. Tudo isso para fazer crescer o rugby no Brasil”.
Com o segundo lugar no torneio pré-olímpico sul-americano, a seleção garantiu vaga direta nos Jogos Pan-Americanos de Lima e na repescagem para a Olimpíada de Tóquio, em 2020.
“Não foi perfeito porque queríamos o título, mas foi ótimo conquistar as vagas. Agora, em Lima, nosso foco é conquistar uma medalha, independentemente de qual seja”, comenta ele.
Para ‘medalhar’ no Pan, Sancery acredita que “não há muito o que mudar. Conseguimos a classificação a semanas do Pan. O foco é manter o que tem sido feito, trabalhar nos detalhes e, é claro, nos mantermos bem fisicamente”.
Sobre a função de capitania, Felipe analisa que sua participação “é mais em campo, com o juiz. Fora dele, o ambiente é muito bom, a relação é ótima, quase não tenho que interferir. Eu não gerencio ninguém. Todos trabalham bem”.
Crescimento na França e escolha pelo Brasil

Junto dos pais e do irmão gêmeo — e companheiro de seleção — Daniel, Felipe foi ainda criança para a França, país com muita tradição no rugby. A mudança de lar influenciou diretamente na carreira dos irmãos.
“O rugby é um esporte muito cultural na França. Lá, tive a sorte de passar cinco anos num centro de formação onde encontrei ótimos treinadores, conheci os valores do esporte e evoluí a parte técnica”, conta ele.
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O desejo de disputar os Jogos Olímpicos e vestir a camisa de uma seleção fez com que ele e o irmão aceitassem prontamente a ideia da naturalização para representar o país onde nasceram.
“Jogávamos na França, em um clube da segunda divisão. Não tinha oportunidade para jogar nos principais times, e de repente veio a chance de jogar pelo Brasil, de disputar a Olimpíada [Rio 2016], e não pensei duas vezes. Foquei 100% nisso e vim com meu irmão para cá. Treinamos, estivemos no grupo que foi aos Jogos e estamos lá até agora... Jogar no Brasil é um sonho para nós, e queremos levar isso por muito tempo”.
‘Rugby ainda vai crescer muito no Brasil’
Felipe acredita que seja evidente um futuro próspero para sua modalidade no Brasil. “Está crescendo bastante. Só aqui em São Paulo há mais de 50 clubes, e muitas vezes as pessoas nem sabem. Esperamos que em alguns anos tenha até mais”, diz ele.
O capitão dos Tupis, como é conhecida a seleção, usa como exemplo o amistoso entre Brasil e Nova Zelândia, maior vencedora da Copa do Mundo da modalidade, que aconteceu em 2018, no Morumbi, e recebeu mais de 34 mil pessoas.
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}“Foi um sucesso, e isso tudo em um dia feio, com muita chuva. O jogo foi muito bom para gente, um impacto muito grande”, relembra o atleta de 25 anos. Ele analisa que “eventos como este e bons resultados da seleção, como a masculina e a feminina vêm tendo, vão impactar muito e fazer o esporte se popularizar ainda mais”.
A Record TV é a emissora oficial dos Jogos Pan-Americanos Lima 2019. Você pode acompanhar os eventos ao vivo no R7.com e conferir todas as transmissões e as íntegras no Playplus.com.
Pan já teve Che fotógrafo, casais apaixonados e até tocha roubada
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