Carlo Porto e Miguel Coelho falam sobre mortes de Saul e Jônatas na superprodução Reis

A reta final da quinta temporada de Reis foi marcada por grandes acontecimentos, entre eles, a batalha contra a Filístia, que resultou nas mortes de Saul (Carlo Porto) e seus filhos Jônatas (Miguel Coelho), Abi (Ronny Kriwat) e Malquisua (Enzo Ciolini). Na hora do confronto, o rei foi tomado pelo medo ao se deparar com a quantidade de soldados filisteus.

Em entrevista ao site oficial, Carlo Porto e Miguel Coelho comentaram as últimas cenas dos personagens na trama. Porto analisou a decisão do rei de Israel de tirar a própria vida.

"Saul estava fugindo dos filisteus, que o encurralam e mataram seus filhos. Ele se deparou com os corpos dos meninos mortos e, num ato de desespero, se lançou em cima de uma espada. Tentamos fazer com muita fidelidade ao que está escrito [na Bíblia] e o nosso texto nos ajudou em relação [a isso]", contou.

De acordo com o ator, não existia diferença entre os filhos para o rei, mas o relacionamento do personagem com o primogênito foi marcante. "Eles tiveram uma relação especial, e Jônatas era um parceiro de Saul até um determinado momento. É o filho mais velho, que compreende mais as coisas. Então, acho que o Jônatas era o rapaz que conseguia olhar para o pai de uma forma um pouco mais distanciada e que, às vezes, puxava o Saul para o chão", disse.

Nos bastidores, após gravar as últimas tomadas da sequência, Miguel Coelho revelou ter tido uma experiência nova como ator.

"Foi a primeira vez que morri em cena. Então, foi diferente para mim. Até porque, nessas cenas de luta, normalmente os israelitas venciam e, dessa vez, não. Toda a equipe fez silêncio e percebeu o tamanho da cena. Foi bonito, e todos acharam que conseguimos chegar num resultado interessante. Foram dois ou três dias para fazer toda essa sequência emocionante", contou.

Nas redes sociais, Coelho compartilhou diversos registros feitos por trás das câmeras com o pai da ficção ao longo da trama. Sem poupar elogios ao colega de cena, ele aproveitou para agradecer por ter encontrado o intérprete de Saul no projeto.

"Carlo virou um irmão para mim. Morávamos praticamente no mesmo lugar, e acho que foi a pessoa com quem mais gravei esse ano. [Ele estava] Sempre brigando comigo (risos), não só na ficção, como na vida real. É um grande amigo, e estamos conversando toda hora. Ao mesmo tempo que ficamos felizes de férias, estamos tristes por saber que esses reencontros dificilmente vão acontecer nessa mesma frequência. Foi incrível ter passado esse tempo com ele", comentou.

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