Após longa trajetória na bancada do Fala Brasil, Carla Cecato se encontra com os telespectadores e, mais do que nunca, com os internautas em novo horário. A jornalista comanda o SP Record, novo telejornal da Record TV, a partir de terça-feira (25), às 19h.
Com 30 anos de exposição na mídia, Carla deu o primeiro passo aos 9, quando fazia comerciais para a TV. De lá para cá, somam-se mais 19 anos como jornalista. Mesmo com bagagem, a jornalista confessa sentir a ansiedade típica de quando se faz algo pela primeira vez.
— Parece que estou estreando, frio na barriga, como se fosse um piloto experiente que estivesse pegando uma pista nova pela primeira vez. Mas parece que estou começando agora. Estou com muito carinho pelo jornal, muito respeito e encarando isso com uma grande honra e responsabilidade que a Record TV me deu nas mãos. É normal o frio na barriga. Sou ser humano [risos].
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Com proposta diferenciada e tecnologia, o SP Record propõe interação maior com o público, que terá a chance de opinar, sugerir ideias e muito mais enquanto o jornalístico estiver no ar.
— O mais incrível do jornal e que dá para contar é que vai ser feito ao vivo. Claro que a gente tem um pré-espelho, o que deve entrar, mas a prioridade é a notícia ao vivo. O jornal pode mudar inteiro de acordo com o que está acontecendo na cidade. A gente vai ter câmera 360° nas ruas para mostrar trânsito, helicóptero com repórter, quatro repórteres ao vivo na hora do jornal podendo estar em diferentes pontos da cidade para abordar diferentes assuntos, cenário novo, interação digital com as pessoas. A gente vai poder ouvir denúncias, opinião das pessoas pelas hashtags na internet através de telão em tempo real. O jornal vai acontecendo, a pessoa pode ir falando o que ela está achando da notícia, ou falar: “Aconteceu comigo”. A gente vai poder ir na casa da pessoa ver o que aconteceu. É um jornal feito ao vivo para o público e com o público, um jornal muito dinâmico.
De olho na notícia
Os telespectadores poderão interagir com o SP Record por meio das redes sociais (Facebook, Instagrame Twitter), plataformas as quais o jornalístico ficará o tempo todo de olho. Muitos dos casos levantados serão acompanhados até sua solução.
— Outra coisa que acho mais incrível nesse jornal além da integração nas redes sociais - que é sensacional – é que vamos acompanhar a denúncia e dar o desfecho da história. A gente não vai denunciar "aqui falta água". A gente vai denunciar e tentar mostrar quando a água voltou a funcionar. Não vai ser só dar a notícia, mas acompanhar a notícia, o que eu acho fundamental. Muitas vezes a gente fala do problema, mas não dá o desfecho. Então, 90% das histórias a gente vai dar um desfecho. Vai ser um jornal muito focado no social, na vida como ela é.
Assuntos pertinentes
Ao longo do SP Record, vai ser possível acompanhar denúncias, entrevistas, previsões do tempo, notícias sobre trânsito, cultura, saúde e política. Além disso, o jornal deve trazer temas diários específicos com abordagem mais aprofundada.
— A gente vai pegar o assunto principal do dia na cidade e vai aumentá-lo, dar espaço tanto para os nossos repórteres comentarem na rua e falarem, ou nas reportagens, como por meio das pessoas comentarem através da rede social. Realmente é um jornal é feito ao vivo. Esse é o grande diferencial.
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Falando em redes sociais, Carla aproveita para explicar que não possui perfis em nenhuma rede social. Para acompanhar o dia a dia da apresentadora, basta ficar de olho nas contas do SP Record.
— Eu vou ter [perfis] com o SP Record. Você vai poder me ver sempre falando do jornal, qual vai ser a notícia do dia, até o look do dia - todo dia eu vou postar qual look eu vou usar antes do jornal entrar no ar. A pessoa também vai ver bastidores de entrevistado, de tudo. Vou voltar as redes sociais com o SP Record.
“Carioca da clara”
Empolgada com o novo projeto, Carla celebra a chance de acompanhar ainda mais de perto a realidade do telespectador, vivenciada por ela mesma ao longo de sua vida.
— Sou uma pessoa de origem humilde. Estudei em colégio público, andei de ônibus até os 27 anos de idade, peguei Metrô, pegava três ônibus para chegar ao trabalho, morava longe. Sei o que é o dia a dia da população de pegar ônibus, Metrô. Sei a dificuldade de estar em um colégio público, que você não tem professor, não tem matéria, fica atrasado [no aprendizado do conteúdo], os alunos tomam conta da escola, você toma surra na escola. Sei do que eu estou falando.
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A jornalista também retorna a conviver com o cotidiano do paulista.
— Meu pai é de Jundiaí [SP] e toda a minha família é de São Paulo. De certa forma, tenho uma raiz paulista apesar de ser carioca. Então, sou uma carioca fajuta. Brinco que sou carioca da clara, eu não sou carioca da gema. Vai ser legal retomar essa origem paulistana que tenho, do interior mesmo, caipira, pé no chão. Vou me sentir muito em casa, fazer um jornal para o público de casa e espero que eles sintam isso. Vou poder me aprofundar mais nas notícias do que no Fala Brasil, que é um jornal muito consolidado, muito querido. Vou levar toda essa experiência do Fala Brasil e esse contato com o público para o SP Record. Espero que todo mundo que assiste ao Fala Brasil de manhã me assista à noite porque continuo a mesma pessoa só que num jornal diferente.
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Fique ligado: o SP Record vai ao ar de segunda a sexta, às 19h e logo após Os Dez Mandamentos.
• VÍDEO: "Um jornal dedicado ao telespectador e feito com ele", fala Carla Cecato sobre SP Record: