Bruna explica como escapava das brigas em A Casa
Participante também revela o que fez assim que deixou o confinamento
A Casa|Rafael Molica, do site oficial
Bruna chegou muito perto da grande bolada de A Casa, se tornando uma das quatro pessoas que esteve mais próximo da vitória, na noite de terça-feira (6). Mas quem levou a melhor foi a modelo e arquiteta Thais Guerra.
Assim que o confinamento se tornou parte de seu passado, Bruna decidiu colocar um fim à temporada de privações nas refeições. “A primeira coisa que eu quis fazer foi comer tudo o que veio pela frente, hambúrguer, comida japonesa, churrascaria, todos os tipos de culinária que existe. Foi uma coisa que fez bastante falta, principalmente gordura, porque era a base sempre do arroz, feijão, salada, um ‘basicão’ mesmo. Acelga eu não aguento [risos], nem quero escutar mais essa palavra de tanto da verdura que a gente comeu lá”, contou ela, na noite da grande final do reality show da Record TV.
Depois de ter vivido com outras 99 pessoas em uma casa para apenas quatro, Bruna deixa claro que não se arrepende de nada que fez por lá. “Faria tudo de novo, da mesma forma. Os meus pensamentos, jogo de cintura, tudo que eu vivi lá dentro faria exatamente igual.”
Diferente de outros participantes mais, digamos, acalorados, a dentista conta que quis demonstrar como realmente é: alguém que foge de conflitos. Ela, aliás, não se viu em nenhuma situação que pudesse a fazer brigar com outro colega de confinamento. “Acho que o dia-a-dia e a realidade brasileira, de trabalho, trânsito e assalto, é tão difícil que brigar por um grão de arroz a mais ou a menos para mim é muito pouco. Não via motivo para brigar por nada, sendo que tem tanta coisa pior acontecendo no mundo. Foi algo que não me incomodava e falava: ‘gente, isso aqui é tão pequeno. É um reality e tem tempo para acabar. Não preciso me estressar agora’. Foi até uma coisa que eu aprendi no dia-a-dia que foi interessante para vida.”
Embora procure ser mais na dela, Bruna confessa que teve momentos em que precisou respirar fundo, mas táticas não faltaram para evitar embates. “Era dia que eu não acordava bem. Acho que é muito do ser humano porque a gente não é obrigada a estar bem todo dia. Às vezes, me irritava coisas pequenas e eu, ou não falava com a pessoa, ficava mais isolada, ou a evitava. Fazia de uma forma para poder lidar com aquela situação. Se eu sei, por exemplo, que a pessoa gosta mais daquilo, frequenta mais aquele lugar da casa, eu evito e pronto. Dessa forma você, com jogo de cintura, vai amadurecendo com isso e não vai ter uma briga à toa.”
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