Guilherme Conradi comenta sucesso de Carcas com os fãs de A Rainha da Pérsia: ‘Muito gratificante’
Personagem conquistou o público da série ao se atrapalhar em manter sob controle as concubinas do harém persa
Entrevistas|Gabriel Alberto, do site oficial
Em A Rainha da Pérsia, quando as mulheres do harém de Xerxes (Carlo Porto) apareciam, o público tinha certeza de que teria confusão, e se Carcas, personagem de Guilherme Conradi, estivesse envolvido, a risada era garantida. Afinal, o eunuco, conhecido por ser rabugento e extremamente tradicional, se atrapalhava ao tentar manter o controle das concubinas do palácio persa.
Com um personagem que transitava entre o drama e o humor, Guilherme Conradi colheu os frutos junto ao público do sucesso de Carcas, e, ao site oficial, contou como se preparou para viver o eunuco na superprodução.
“Foi uma surpresa. Muita gente veio até mim e disse que gostou do resultado e achou interessante. Isso para mim foi muito gratificante. Fiquei muito feliz com essa receptividade do público. Foi um trabalho em conjunto com a direção. Senti muita cumplicidade e foi um prazer enorme”, ressaltou o ator.
Sobre o eunuco, Guilherme explicou que Carcas era um meio-termo entre Hegai (Vinícius Redd) e Saasgaz (Alex Morenno), os demais responsáveis por cuidar das mulheres do harém e com personalidades totalmente opostas.
“Quando tive a primeira leitura, ficou claro que ele era uma figura cômica dentro daqueles três eunucos. A maneira como foi escrita mostrava uma comicidade ao mesmo tempo, em que [apresentava] uma dramaticidade. Ele foi criado dentro dessa cultura persa de hierarquia, não conhecia outra forma de se portar. Era bem subserviente e neurótico com as atividades palacianas de servidão”.
E completou: “Era uma pessoa ranzinza, que não conseguia se encaixar naquele contexto. Tinha uma seriedade, mas como ele tinha essa coisa desajustada, metia os pés pela cabeça e proporcionava esse humor”, completou o ator, que revelou que uma das inspirações para o Carcas foi o trabalho do ator, diretor e roteirista Woody Allen, referência sugerida pelo diretor-geral da série, Leonardo Miranda.
Guilherme ainda contou que, apesar de ter se juntado ao elenco depois da maioria dos artistas, o entrosamento com Vinicius Redd e Alex Morenno foi fundamental para o sucesso das cenas do trio, inclusive com gestos e olhares que nasceram da troca entre eles nos bastidores.
“Procurei desenvolver uma boa relação com os meus companheiros, foi sempre uma coisa muito leve, dentro de um humor agradável. Isso foi bacana e proveitoso porque conseguir ter esse trio coeso, com uma química, é fundamental para um trabalho legal”, analisou.
Antes de A Rainha da Pérsia, Guilherme fez uma breve participação em Reis e celebrou a volta à emissora.
“É sempre muito gratificante trabalhar aqui porque é um lugar de acolhimento. Não só no trato pessoal, mas no profissional, no que concerne à orientação, ao direcionamento e à preparação, há um ambiente de muito cuidado para a composição dos personagens”, elogiou.
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