"A gente não sabe nem para onde correr", desabafa filha de idosa desaparecida no RS
Diagnosticada com esquizofrenia e demência, Maria de Fátima precisa de remédios controlados no dia a dia; entenda o caso
Balanço Geral|Do R7
![As condições de saúde da idosa são procupantes](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/BIRUNJKFV5MLTBF73JLHE32YKA.jpg?auth=429d454e36cb633a690002558d22353cb15e2571571bf36aa89a4f4afdd519c3&width=677&height=369)
O Balanço Geral acompanha o caso do desaparecimento de uma idosa que vem tirando o sono da sua família. Diagnosticada com esquizofrenia e demência, Maria de Fátima Silva, de 64 anos, saiu de um lar de idosos em Campo Bom (RS), onde vivia há cerca de dois meses, e nunca mais foi vista.
Recentemente, os profissionais da clínica entraram em contato com parentes da aposentada e informaram sobre o sumiço. Segundo testemunhas, ela teria saído em um momento de descuido, onde o único portão de acesso ao local foi deixado aberto.
Assim que soube da notícia, Luciana Avila Medeiros, a filha de Maria, acionou seus irmãos e começou a procura pela mãe. Há cinco dias, uma parada de ônibus nas proximidades do recinto está servindo de abrigo para parentes da idosa, que buscam respostas no local onde ela foi vista pela última vez. "A gente não sabe nem para onde correr", disparou Luciana.
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Ela contou que, nos últimos dias, já entrou em contato com hospitais, albergues e até divulgou nas redes sociais, na tentativa de achar a mãe, mas ainda não teve sucesso. Além disso, a região remota de mata onde fica o lar de idosos é outro fator que dificulta nas buscas.
A filha revelou, também, que as condições psiquiátricas que sua mãe se encontra faz com que ela precise de medicamentos controlados, o que preocupa ainda mais os familiares. "Ela deve estar muito debilitada", lamentou.
Agora, os bombeiros assumiram o caso e isolaram o acesso à clínica para o trabalho de cães farejadores. Para facilitar o trabalho na área florestal fechada e de difícil acesso, um drone está sendo utilizado pelos profissionais de socorro.
Ademais, a Polícia Civil investiga as condições do desaparecimento, e está ouvindo testemunhas. "A gente está desesperado", desabafou a filha da idosa. Emocionada, ela fez um apelo para que qualquer informação sobre sua mãe seja divulgada para poderem ir atrás. "Está difícil, a gente não tem ideia de onde procurar", afirmou.
Acompanhe casos como esse no Balanço Geral. O programa vai ao ar de segunda a sexta, às 11h50; e aos sábados, às 13h, na RECORD.
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