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Balanço Geral

Caso Vinicius Gritzbach: empresário delator do PCC suspeitou que estava sendo seguido durante viagem

Investigação aponta que o carro que deveria buscá-lo no aeroporto teve problemas mecânicos propositais; entenda

Balanço Geral|Do R7

Vinicius Gritzbach queria fazer uma delação premiada para o Ministério Público
Vinicius Gritzbach queria fazer uma delação premiada para o Ministério Público Reprodução/RECORD

O Balanço Geral apurou mais informações sobre o caso do empresário Antônio Vinicius Gritzbach, delator da maior facção criminosa do país, o PCC, morto a tiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na última sexta-feira (8). Seu assassinato aconteceu após ele decidir fazer uma delação premiada ao Ministério Público, além de revelar esquemas de lavagem de dinheiro do PCC, e denunciar policiais civis do DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais), do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) e duas delegacias de São Paulo.

Com a morte de Vinicius, oito policiais militares foram afastados preventivamente dos seus cargos, mas já estavam sendo investigados pela Corregedoria da Corporação, segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Isso por que os agentes faziam parte da escolta particular do empresário e da sua família, o que não é permitido pelo regulamento da instituição.

A defesa dos agentes alega que não há nenhum envolvimento deles no assassinato envolvendo o delator. Leandro Ortiz, Adolfo Oliveira Chagas, Jefferson Silva Marques de Sousa e Romarcks César Ferreira de Lima já prestaram depoimento para a Polícia Civil e na Corregedoria da Polícia Militar.

Na declaração de Jefferson, ele contou que é policial há 10 anos e foi convidado pelo Tenente Garcia para realizar a segurança de um empresário. Ele e todos os outros agentes afastados revelaram ser convidados pelo mesma pessoa e que descobriram a identidade do homem a ser protegido pela internet e mídias sociais.


Jefferson revelou que no dia do crime estava com os filhos do empresário no carro que foi buscar Vinicius no aeroporto. Adolfo disse que desistiu de prestar o serviço, mas fez um trabalho esporádico no dia do assassinato a pedido de Garcia.

Outro policial militar que fazia a escolta de um dos filhos do Vinicius Gritzbach disse que ao chegar na casa do empresário, encontrou com Romarcks, Jefferson e Adolfo.


Em todos os depoimentos, os policiais alegaram o mesmo problema em um dos carros que iria buscar o empresário. Relataram que o veículo teve um problema mecânico. Porém, o fato levanta suspeitas de uma falha mecânica proposital, para que eles não estivessem protegendo o empresário na hora da execução.

A namorada do empresário também prestou depoimento e revelou que detalhes sobre a viagem que fizeram para São Miguel dos Milagres, em Alagoas. Ela disse que foram para o local buscar joias em pagamento a uma dívida.


Ela ainda contou que, na cidade de Alagoas, o empresário suspeitou de uma pessoa o seguir, pois parecia com um dos homens que o ameaçava.

A companheira de Vinicius Gritzbach também comentou que o homem sabia que o carro com a blindagem nível 5, que suporta disparos de metralhadora, não iria buscá-lo, pois estava com problemas mecânicos.

Assista ao vídeo:

O Balanço Geral, apresentado por Reinaldo Gottino, vai ao ar se segunda a sexta, a partir das 11h50.



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