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Balanço Geral Manhã

‘É querer incriminá-lo por algo que não participou’, diz advogado de Nino Abravanel

Influenciador de 18 anos segue foragido após suposto envolvimento com assassinato de homem que matou seu avô

Balanço Geral Manhã|Do R7

RESUMINDO A NOTÍCIA

  • Após a agressão de seu avô, Nino Abravanel buscou encontrar quem realizou o ato;
  • Nino e mais quatro amigos, incluindo seu irmão, são suspeitos de matar Tarcísio Gomes, assassino de seu avô;
  • Com a prisão de um dos membros do grupo, Nino e seu irmão, Derik, seguem foragidos;
  • A defesa dos irmãos diz que os jovens não irão se entregar.
Nino Abravanel (à esquerda) segue foragido, enquanto Júlio César (à direita) foi preso Reprodução/RECORD

O Balanço Geral Manhã trouxe com detalhes mais uma atualização do caso Nino Abravanel, que segue foragido após ser chamado para depor pelo assassinato de Tarcísio Gomes, de 32 anos, acusado de matar seu avô. Um dos melhores amigos de Nino, Júlio César de Souza Alves foi preso.

No decorrer dos últimos meses, Nino Abravanel não ganhou notoriedade só pelos seus números nas redes sociais. O influenciador, com mais de quatro milhões de seguidores, tinha uma vida de luxo nas mídias, divulgando o “Jogo do Tigrinho” e convivendo com cantores de funk e trap. Desde a morte de seu avô, seu Valdeci, a vida de Nino virou de cabeça para baixo.

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Após ter seu avô espancado por um dos pedreiros que faziam obra na casa, Valdeci não resistiu aos ferimentos e faleceu. Ao ser internado, o influenciador começou um plano de vingança, diz a polícia. Tarcísio Gomes, responsável pelo crime, estava foragido da justiça, e Nino começou a agir, conforme investigações apuram.

Na noite de 19 de maio, ele foi visto saindo de um restaurante em São Paulo, acompanhado por seu irmão e mais três amigos. Eles foram vistos indo para a Estrada de M’Boi Mirim (SP), na zona sul paulista, após receberem a informação sobre Tarcísio de um dos seguidores de Nino. O jantar no estabelecimento não foi uma simples refeição, apurou a polícia. Após a ‘reunião de vingança’, com o destino estabelecido, um corpo foi encontrado na estrada.


Tarcísio Gomes foi encontrado com 16 marcas de tiro. O servente de pedreiro era procurado pela polícia pelo crime de ter agredido seu Valdeci, além de ter passagens por conta de roubos e um homicídio brutal de Geovana e Shirley, suas vizinhas em Guarulhos (SP).

Após a perícia do corpo, Nino foi colocado como um dos principais suspeitos, e conforme a investigação avançou, ele e o irmão, Derik, foram chamados para depor. Mas com a negativa do depoimento são considerados foragidos pela justiça. O advogado de defesa dos irmãos, Felipe Cassimiro, diz que os jovens não irão se entregar. “É querer incriminá-lo por algo que ele não participou”, concluiu o jurista.


Do grupo de jovens, apenas Júlio César de Souza Alves foi preso. Amigo de infância de Nino, nas filmagens do restaurante seu rosto foi identificado, e ele foi levado ao presídio. Os pais do suspeito acreditam na inocência do filho. “Falaram que ele estava no restaurante armando aquilo tudo, mas ele sempre vai para lá. Pode pegar o dono, ele sempre esteve ali.”, disse Laércio, pai do suspeito.

A mãe de Júlio se mostrou inconformada com a decisão de prender o filho. “Quem tinha que ser ‘trancado’ não estava. Quem não deveria estar, está.”, indagou Deborah, companheira de Laércio, que se perguntou o motivo de Tarcísio não estar preso.


Confira a matéria na íntegra:

O Balanço Geral Manhã vai ao ar de segunda a sexta, a partir das 5h, na tela da RECORD.

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