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Balanço Geral

Entenda a reviravolta na disputa familiar por bebê em Florianópolis (SC)

Laudo usado pelo empresário para acusar o próprio filho de dependência química foi invalidado

Balanço Geral|Do R7

Apesar de não resistir à internação, Letícia foi amarrada na maca
Apesar de não resistir à internação, Letícia foi amarrada na maca

O Balanço Geral mostrou uma reviravolta no caso de um conflito familiar que está dando o que falar. A Justiça de Florianópolis (SC), está sendo palco de sérias acusações entre parentes que brigam pela guarda de Bernardo, um bebê de apenas cinco meses. 

O empresário Eduardo Silva de Oliveira pediu a internação compulsória do seu próprio filho, Alan Silveira, e sua nora, Letícia Sales.

O casal de jovens está sendo acusado de não ter condições de criar seu filho, nascido há poucos meses, por uma suposta dependência química. 

O avô do pequeno Bernado usou um médico particular para determinar os laudos que embasaram as acusações contra os pais da criança.


Ao cumprir o mandado de internação, a polícia encontrou apenas Leticia em casa. Ela foi separada do seu filho e levada para um hospital psiquiátrico. 

Alan não estava presente no momento e conseguiu escapar. Escondido para não ser internado, ele publicou um vídeo negando as acusações do pai e alegando sobriedade tanto dele, quanto da esposa e mãe do seu filho. 


A disputa da guarda da criança estava em segredo judicial, mas a batalha entre pai e filho ganhou uma nova integrante: a avó da criança. Mãe de Alan e ex-esposa de Eduardo, Viviane também luta pela proteção do neto, mas, está do lado do filho. 

Para provar a inocência, Alan publicou um vídeo em suas redes sociais do técnico de enfermagem que fez o transporta da sua esposa para a clínica, contra a vontade dela. O homem revela detalhes de situação que encontrou: "O bebê estava bem de saúde e sem sinais de maus tratos", garantiu. 


As trocas de acusações em meio a disputa pela guarda da criança estão causando cada vez mais problemas na família. Mas, a maior polêmica gira em torno do pedido de internação compulsória, feito por Eduardo. 

Segundo o advogado criminalista Rafael Paiva, esse tipo de procedimento psicológico precisa ser muito bem fundamentado, mas qualquer pessoa pode fazer o pedido. "Desde que exista um laudo assinado por um médico especialista", explicou. 

Em última atualização do caso, foi determinado que a decisão judicial, que pediu a internação de Alan, foi suspensa. O pai do bebê não corre mais o risco de ser internado contra a sua vontade.

Agora, ele tenta tirar a esposa da clínica psiquiátrica que ela se encontra. Isso porque o laudo feito pleo psiquiatra contratado por Eduardo para incriminar o filho e a nora perdeu a validade.

Além disso, o avô de Bernardo precisou entregá-lo para Viviane. Sua ex-esposa e avó da criança conseguiu a guarda compartilhada do pequeno, e está a favor do filho.

Sem risco de ser internado à força, Alan, que estava escondido em Santa Catarina, voltou a Porto Alegre para encontrar o filho. "Que saudade", escreveu em postagem na internet. 

O encontro foi comemorado, também, pela sogra do homem e mãe de Letícia, Beatriz Regina Silva. A idosa está ao lado do casal e quer ver a família reunida o quanto antes. "Parecia que ele sabia que estava em boas mãos", falou em relação ao seu neto reunido com o pai. 

Por enquanto, a mãe do bebê permanece internada, sem previsão de alta. Alan segue na tentativa de levar a esposa para casa. 

Confira na íntegra: 

Acompanhe atualizações de casos intrigantes como esse no Balanço Geral. O programa vai ao ar de segunda a sexta, às 11h50; e aos sábados, às 13h, na RECORD.

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