Entenda como uma visita pode ter acabado em incêndio criminoso no bairro da Consolação (SP); saiba detalhes
O modelo e personal trainer Elizann Barco Garrido, de 35 anos, é acusado de atear fogo no apartamento de seu ex-companheiro, o cabeleireiro Bruno Peixoto, de 30

O Balanço Geral mostrou detalhes do caso que abalou o bairro da Consolação, na região central de São Paulo (SP). O modelo e personal trainer Elizann Barco Garrido, de 35 anos, é acusado de incendiar o apartamento de seu ex-companheiro, o cabeleireiro Bruno Peixoto, de 30. Após o crime, ele deixou o local carregando duas malas. Até o momento, segue desaparecido.
Os dois teriam terminado o relacionamento não fazia muito tempo, e o personal havia se mudado para Goiás (GO). No dia do ocorrido, ele enviou uma mensagem para o ex, avisando que estava na cidade e queria conversar. Por estar atarefado, Bruno liberou a entrada de Elizann em seu apartamento. O combinado era que ele pegasse itens pessoais e esperasse a chegada do cabeleireiro para uma conversa.
O local possuia câmeras de segurança que captaram imagens do período todo e os registros mostram Elizann andando pela sala, indo até a sacada e ateando fogo em algo. Logo, ele pega suas malas e sai do local tranquilamente, enquanto as chamas se alastram pelo ambiente.
O fogo consumiu todo o apartamento. Do lado externo, é possível ver os vidros da sacada estilhaçados. Relatos afirmam que o revestimento da parede interna caiu devido à alta temperatura. As unidades dos dois andares de cima também foram prejudicadas pela fuligem.
Após o Corpo de Bombeiros ser acionado, o prédio teve que ser evacuado. O prejuízo estimado ficou em torno de R$ 500 mil.
Bruno acusou Elizann de incêndio criminoso e aponta o motivo como uma vingança pelo fim do relacionamento entre eles.
O porteiro do prédio alegou que o homem não tinha acesso livre ao condomínio e confirmou sua presença no apartamento.
De acordo com o artigo 250 do Código Penal, iniciar um incêndio propositalmente é considerado um crime contra a segurança pública. A pena varia de 3 a 6 anos de prisão, com multa. E se for provado que a vida de outras pessoas foi colocada em risco, a sentença é agravada.
No dia do crime, Elizann saiu do apartamento com algumas malas que eram suas, e desde então se tornou incomunicável. Suas redes sociais foram todas desativadas, e a polícia segue em busca do homem para ouvir a versão dele dos fatos.
A Secretária de Segurança Pública de São Paulo comunicou até o momento da reportagem que a Polícia Civil não localizou o acusado. Ele segue sendo procurado, e as imagens da cena do crime continuam sendo investigadas.
Confira a reportagem:
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